MATO GROSSO
Autoridades militares e civis são homenageadas com Medalha do Mérito Protetor Ambiental
MATO GROSSO
O Batalhão de Proteção Ambiental (BPMPA) da Polícia Militar de Mato Grosso celebrou os 39 anos de criação com a entrega de 58 medalhas do Mérito Protetor Ambiental para autoridades militares e civis. A cerimônia comemorativa do aniversário da primeira unidade de proteção ambiental da PMMT foi realizada na tarde desta terça-feira (14.02), em Cuiabá, com a presença dos homenageados.
O evento aconteceu no auditório da sede das Promotorias, no Fórum da Capital. Em sua fala, o comandante do Batalhão Ambiental, tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento, ressaltou o compromisso da instituição na prevenção e atuação nas situações de crimes contra a natureza.
“Hoje só é possível fazer o que fazemos em matéria de proteção ao meio ambiente, porque alguém, no decurso da história da Polícia Militar, ousou criar, aperfeiçoar, transformar e inovar. Passados 39 anos, o risco de extinção de certos animais de nossa fauna continua latente e as causas do desequilíbrio ambiental emergem a cada dia, exigindo dos profissionais que trabalham nas Unidades de Polícia Ambiental um arsenal de respostas cada vez mais aprimorado”, afirma o tenente-coronel Fagner.
O comandante-geral da PMMT, coronel Alexandre Corrêa Mendes, ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pela Polícia Militar em proteção à natureza em todo o Estado. O coronel Mendes ainda agradeceu a presença dos homenageados da tarde, afirmando que todos fazem parte da história do Batalhão Ambiental e na defesa do meio ambiente.
A Medalha do Mérito Protetor Ambiental foi criada em setembro de 2020 e tem por objetivo condecorar personalidades que tenham contribuído significativamente com a evolução e fortalecimento do policiamento ambiental, bem como da proteção ao meio ambiente e à segurança pública.
Entre as autoridades homenageadas estavam o corregedor-geral da PMMT, coronel Fábio de Souza Andrade; o comandante de Policiamento Especializado (CPE), coronel Paulo César da Silva; o diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa da PMMT, coronel Januário Baptista; a juíza da 7º Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes; o juiz titular do Juizado Volante Ambiental (Juvam), Rodrigo Roberto Curvo; os procuradores de Justiça, Luiz Alberto Esteves Scaloppe e Gerson Barbosa; os promotores de Justiça, Mauro Zaque de Jesus, Milton Matos e Adriano Roberto Alves; entre outras autoridades militares e civis.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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