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Carnaval do Rio tem operação especial da Lei Seca em todas as regiões
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A Secretaria Estadual de Governo do Rio de Janeiro preparou uma operação especial da Lei Seca para o carnaval deste ano. Pela primeira vez, todas as regiões do estado terão fiscalização diária e os policiais contarão com a ajuda de drones operados pelos agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A operação, lançada na noite de ontem (15), prevê a realização de fiscalizações principalmente nos municípios que recebem muitos turistas, como os da Costa Verde e da Região dos Lagos, além de ações nos bairros da capital com mais desfiles de blocos de rua.
Participam da megaoperação 216 agentes e 53 veículos, que vão atuar em até 15 pontos diários de fiscalização, tanto nos fins de tarde quanto no horário da noite, além de motopatrulhas para inspecionar os motoristas que tentam escapar das ações por rotas alternativas.
“Montamos a maior operação já realizada pela Lei Seca em seus 13 anos. Mapeamos os municípios que vão receber uma demanda grande de turistas e planejamos ações para inibir que motoristas dirijam depois de beber. Queremos reduzir os índices de acidentes e sabemos que a combinação álcool e direção está por trás da violência no trânsito”, disse, em nota, o secretário de Governo, Chico Machado.
Drones
Além da fiscalização tradicional, a Lei Seca terá o apoio de drones, o que permitirá mapear melhor as áreas para reduzir as tentativas de fuga dos motoristas. Outro objetivo é ajudar na identificação dos casos de troca de condutor pelo carona, que podem ocorrer nas imediações da blitz, em uma tentativa do motorista escapar das multas por alcoolemia.
“É importante colocar toda tecnologia do estado em apoio às instituições, principalmente quando o objetivo é reduzir o número de acidentes”, afirmou o secretário do GSI, Edu Guimarães.
Educação nos blocos
Além da atuação dos policiais nas operações, os agentes PCD (pessoas com deficiência) da Lei Seca também estarão nas ruas durante o carnaval. Serão oito equipes diárias atuando nos blocos e nos desfiles da Avenida Marquês de Sapucaí, na conscientização dos motoristas.
Os agentes PCD são vítimas de acidentes no trânsito.
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Geral
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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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