MATO GROSSO
Governo de MT entrega armamentos não letais para a Polícia Militar
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso entregou armamentos não letais para a Polícia Militar, nessa quinta-feira (16.02), como parte dos investimentos de R$ 18 milhões que estão sendo aplicados pelo programa Mais MT na modernização da segurança pública. Os equipamentos de menor potencial ofensivo vão atender o Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e Força Tática.
Foram entregues, ao todo, 37.950 munições de borracha Precision; 750 granadas carga múltipla lacrimogênea; 750 granadas lacrimogêneas tríplice Hypper; 250 granadas lacrimogêneas Rubberball.
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou que os equipamentos atendem a todo o Estado e que já começaram a ser distribuídos entre os 15 Comandos Regionais da PM para uso das equipes policiais na Operação Carnaval, que teve início nesta sexta-feira (17.02).
“Com o objetivo de diminuir a letalidade em ocorrências onde não há o emprego de arma de fogo pelo infrator, o Governo do Estado vislumbrou a aquisição de novas tecnologias e instrumentos de menor potencial ofensivo, garantindo assim a segurança dos policiais e de toda a população”, afirma o comandante-geral da PM.
Confiabilidade
Antes de serem recebidos pelo Estado, os armamentos e demais equipamentos passaram por testes de confiabilidade e validação. As avaliações foram realizadas em duas datas e locais no mês de janeiro, sendo o primeiro na sede da fabricante Condor e o segundo, em forma de contra prova, na sede do Batalhão da Rotam, em Cuiabá.
Segundo o comandante da Rotam, tenente-coronel André Wilian Dorileo, os testes são aplicados para conferir a viabilidade de uso de equipamento, onde são verificadas as características, como peso, diâmetro, sistema de funcionamento, precisão e aerodinâmica, no caso das munições de elastômero, ao mesmo tempo em que os policiais militares também passam a conhecer e se capacitar nos equipamentos que serão utilizados.
“Em Mato Grosso, a Rotam é a unidade responsável pela execução das ações interventivas de choque e de controle dos distúrbios e tumultos. Por isso, buscamos constantemente a capacitação de nossos integrantes, a fim de se dar uma resposta qualificada, à altura dos acontecimentos”, explica o tenente-coronel.
Em janeiro deste ano, também foram entregues viaturas, motocicletas e novos armamentos.
Operação Carnaval
Nesta sexta-feira, mais de 2,5 mil agentes de segurança do Estado começaram a atuar na Operação Integrada de Carnaval, lançada nessa quinta-feira (16.02), para garantir a tranquilidade da população durante os dias de folia. A ação coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) segue até a próxima terça-feira (21.02).
As armas foram entregues durante o lançamento da operação, na Orla do Porto, em Cuiabá.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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