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Cidade do Rio tem recorde de calor nesta sexta-feira de carnaval

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A multidão de foliões que já toma conta das ruas do Rio de Janeiro nesta sexta-feira de carnaval experimentou hoje (17) um calor recorde, segundo o Sistema Alerta Rio, serviço meteorológico da prefeitura. Os termômetros marcaram a temperatura mais alta do verão, 41,8 graus Celsius (°C), e a maior sensação térmica já registrada na série histórica do Alerta Rio, 58,3°C.

A sensação térmica recorde foi registrada no bairro de Santa Cruz, na zona oeste da cidade. O mesmo bairro detinha o recorde anterior, de 58°C, no dia 4 de fevereiro deste ano. Já a maior temperatura marcada nos termômetros foi no bairro de Irajá, na zona norte.

A prefeitura do Rio de Janeiro divulgou uma explicação da meteorologista chefe do Alerta Rio, Raquel Franco, sobre o que tem provocado as altas temperaturas na cidade.

“Estamos na estação do verão, em que, em alguns dias, a temperatura pode passar dos 40°C na cidade do Rio. Não há nada de incomum nisso. O que acontece às vezes, além da enorme quantidade de radiação solar, que já é típica desta época do ano, é o que chamamos de pré-frontal. Hoje, por exemplo, foi o que aconteceu. Antes da passagem da frente, mesmo que pelo oceano, os ventos mudam a direção e transportam ar de regiões mais quentes em direção ao Rio”.

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O fim de semana de carnaval deve ser marcado por chuvas possivelmente intensas na cidade do Rio de Janeiro. A prefeitura recomenda que os foliões que irão assistir aos desfiles das escolas de samba da Série Ouro na Sapucaí, na noite de hoje, deverão se proteger e levar capa de chuva. 

“Até o final desta sexta-feira, a previsão é de pancadas de chuva isoladas nos períodos da tarde e noite, devido à aproximação de uma frente fria em conjunto com o calor que manterão o tempo instável na cidade”, diz a prefeitura. 

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que o município entrou em Estágio de Mobilização às 17h35 desta sexta-feira, devido à previsão de chuva moderada a forte nas próximas 3 horas.

Segundo o Alerta Rio, núcleos de chuva atuam sobre Nova Iguaçu, com deslocamento em direção ao Rio de Janeiro, podendo atingir as Zonas Oeste e Norte nos limites com a Baixada Fluminense e a Ilha do Governador. Outros núcleos de chuva atuam nas proximidades de Campo Grande e Av. Brasil/Mendanha. Além disso, há condições para a formação de núcleos de chuva diretamente sobre o município.

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Fim de semana

O potencial para maior volume de chuva deve aumentar até domingo, segundo previsão divulgada ontem. As precipitações poderão passar de 40 milímetros por hora, chegando a 100 mm em 24 horas tanto no sábado quanto no domingo.

Em caso de chuva forte, a recomendação é permanecer em local seguro, evitar áreas alagadas e locais abertos. Em caso de rachaduras, trincas ou qualquer abalo nas residências é essencial acionar a Defesa Civil, no telefone 199. Em caso de acionamento de sirenes, procure um ponto de apoio.

Edição: Claudia Felczak

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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