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Sargento Pimenta mistura Beatles e ritmos brasileiros no carnaval

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A folia começou cedo nas ruas do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (20) de carnaval. No Centro da cidade, o Bloco que Pena Amor começou a animar foliões a partir das 7h. O grande destaque do dia foi o tradicional Bloco do Sargento Pimenta, que previa arrastar mais de 80 mil pessoas, no bairro do Flamengo.

O Sargento Pimenta é imperdível para quem é fã dos Beatles. O repertório do bloco é formado principalmente por versões de canções da banda britânica, interpretadas com arranjos de samba, marcha, maracatu e outros ritmos brasileiros. “Pra mim é o melhor bloco. Já venho aqui há muito tempo. Na pandemia, deu a maior saudade”, contou a psicóloga Noemi Lopes.

Outros destaques de hoje são o Bloco das Divas, na Barra; o Bloco Corre Atrás, no Leblon; e os  Blocos Exagerado e dos Dinossauros Nacionais, no Centro. Mas a diversão não fica só para os mais velhos. Tem espaço de sobra para a família.

O bloco infantojuvenil Largo do Machadinho, mas não Largo do Suquinho animou os pequenos foliões, no Largo do Machado, na zona sul. O guia de turismo Ronaldo Mendes levou o filho de 1 ano e 4 meses para curtir a festa. “Esse carnaval está sendo ótimo. A gente tem algumas opções de blocos infantis aqui na região. Como a gente já tinha uma cultura de carnaval, de ir pros blocos, agora com filho pequeno, a gente foi se adequando [para ir em blocos infantis]”.

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Versão mirim do bloco “Largo do Machado, mas não largo do Copo” tem o desenhista Ziraldo como padrinho. Ele é o responsável pelo desenho do estandarte e pelo figurino do mestre-sala, que vem vestido de Menino Maluquinho.

A diversão dos foliões mirins foi garantida com brincadeiras, concurso de fantasia e distribuição de kits de confete e serpentina.

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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