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Artesãos fluminenses podem participar da 15ª Rio Artes Manuais

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A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) abriu convocatória para artesãos fluminenses que queiram participar da 15ª Rio Artes Manuais, maior feira de artesanato da América Latina, que será realizada entre os dias 15 e 19 de março próximo. As inscrições permanecem abertas até o dia 26 deste mês e podem ser feitas no site do evento.

Serão selecionadas três obras de cada região administrativa do estado, totalizando 30 peças. Podem participar artesãos maiores de 18 anos e entidades representativas, como associações ou cooperativas. Os interessados poderão inscrever até duas peças de artesanato, no tamanho de 40 centímetros (cm) de altura, 30 cm de largura e comprimento e peso máximo de 3 quilos, para concorrer a uma das vagas.

A secretária Danielle Barros afirmou que o artesanato cultural é uma importante ferramenta de fomento à economia criativa no estado. “Ele carrega a tradição e a expressão cultural e social do Rio de Janeiro. Nossa intenção, ao abrir o nosso estande para a participação da população, é exatamente dividir esse espaço com os artesãos fluminenses e garantir a promoção da sua arte”, destacou.

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Evento

A 15ª edição da Rio Artes Manuais ocorrerá no Centro de Convenções Expomag, na Cidade Nova, região central da cidade, e terá como tema Faço Arte, Faço Parte, escolhido por meio de votação popular via internet. O evento será direcionado para as questões de integração, acessibilidade e pertencimento, sem esquecer o aspecto do empreendedorismo e expressão cultural de lado, comentou a secretária.

Segundo Danielle Barros, o objetivo é aproximar a população da cultura artesanal de raiz, mostrando o significado e a importância da comercialização desse segmento no estado. O estande tem área total de 264 metros quadrados  e vai comportar os seguintes tipos de objetos artesanais: modelagem em argila, barro ou cerâmica, modelagem em biscuit, reaproveitamento de materiais, costura criativa, entalhe em madeira, trabalhos em cestaria, bordado livre e criativo, pintura manual, crochê, pintura em madeira, colagem e macramê.

Não será permitida a venda de peças no espaço destinado à exposição. Dúvidas sobre o processo de inscrição podem ser tiradas através do e-mail rioartesmanuais@cultura.rj.gov.br. Ingressos estão disponíveis no site da feira.

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Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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