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Governo destina R$ 7 milhões para o litoral norte de São Paulo
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Mais de R$ 7 milhões foram liberados pelo governo federal nesta quarta-feira (22) ao município de São Sebastião (SP), um dos mais afetados pelas chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo. Os recursos poderão ser usados para compra de cestas básicas, kits de limpeza e de higiene pessoal, colchões, refeições, água mineral, combustível e aluguel de caminhão-pipa. De acordo com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, serão atendidas mais de 73 mil pessoas. Os municípios que desejarem receber recursos devem enviar planos de trabalho.
“Nossas equipes continuam na área trabalhando junto com as equipes das prefeituras e do governo do estado nos planos de restabelecimento e nos planos também de construção que foi uma orientação que nós demos a pedido do presidente Lula”, disse o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, que participou, de reunião, no Palácio da Alvorada, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais seis ministros.
Goés disse que o navio da Marinha que chega amanhã à região deve contar com cerca de mil profissionais dos quais 150 vão ajudar nas buscas e resgates.
Na última segunda-feira (20), o governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em seis municípios paulistas: São Sebastião, Caraguatatuba, Guarujá, Bertioga, Ilhabela e Ubatuba. No mesmo dia, o presidente Lula foi até São Sebastião, acompanhado de ministros. Durante a visita, Lula anunciou que haverá prioridade para a construção de moradias do Minha Casa, Minha Vida nos municípios atingidos.
De acordo Waldez Goés, a meta do governo é retomar a agenda preventiva por meio da recomposição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Encostas e da destinação de R$ 10 bilhões para habitação. “Certamente muitos desses recursos serão para construir habitações de demanda dirigidas, onde esses pontos todos de situações de alto risco de deslizamento em encostas serão prioridade”.
Edição: Claudia Felczak
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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