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DIA DO AGRONEGÓCIO

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Nesse dia 25 de fevereiro, comemora o dia do Agronegócio, uma data que faz rememorar a colonização e a expansão da fronteira agrícola no estado de Mato Grosso.

“Muitos Agricultores do Sul e Sudeste do País migraram vocacionados a desbravar o cerrado, embebidos de sonhos, muitos deles estimulados pelos Colonizadores de diversas regiões, hoje municípios protagonistas no cenário nacional como maiores produtores de grãos, etanol, polo agroindustrial, detectores e usuários das mais modernas tecnologias no campo como é o caso de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Campo Novo dos Parecis, entre muitos outros municípios.” assim relembra o Presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso, Isan Rezende.

 

O protagonismo do Engenheiro Agrônomo ao lado do Produtor Rural nesse processo de colonização, como nos dias atuais, na produção agrícola, pecuária e floresta, é memorável, não tem como deixar de fora o profissional responsável (Engenheiro Agrônomo) em todo o processo da cadeia produtiva do agronegócio.

 

Nos anos de 70, tinha apenas uma faculdade de agronomia, na Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente, além das faculdades particulares temos também a Universidade Estadual que formam profissionais para atender a demanda no mercado que é crescente.

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Isan Rezende relembra que: “era comum na década de 70 encontrar nas estradas de terra um fenemê ou um fordão carregando um trator CBT, conhecido como queixo duro, com uma gradinha leve, que para a grade entrar no solo colocava tora de madeira para pesar, e atrás do comboio, da cavana do cerrado, o Engenheiro Agrônomo num fusca ou numa brasília, todo animado, muitas vezes com a sua Família, com a missão em produzir arroz de sequeiro, no sistema conhecido como pairerão, consórcio do plantio do capim de braquiária com o arroz de sequeiro ou milho.”

 

Para o Presidente da FEAGRO MT, comemorar o dia do Agronegócio é celebrar as mãos calejadas, o empreendedorismo, o desbravamento, os desafios, as conquistas da classe dos Produtores Rurais e do Engenheiro Agrônomo. É lançar os olhos para o futuro e ver a solidez do setor que vem desenvolvendo as suas atividades, em toda cadeia produtiva do agronegócio, alicerçados na sustentabilidade, responsabilidade socioambiental, e, comprometido com a segurança alimentar.

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FEAGRO-MT e o AGRONEGÓCIO

 

 

Fonte: Feagro

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Aprosoja MT será anfitriã da Abertura Nacional da Colheita da Safra 24/25

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja MT) será responsável pela Abertura Nacional da Colheita da Safra 2024/2025, marcada para o dia 7 de fevereiro, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem. O evento, que coincide com a celebração dos 20 anos da Aprosoja MT, reunirá autoridades, produtores e representantes do setor, com o objetivo de refletir sobre as conquistas do setor nos últimos anos e discutir temas de relevância, como sustentabilidade, a realização da COP 30 no Brasil, biocombustíveis e a produção de alimentos. A transmissão será realizada pelo Canal Rural.

“Em 2025, a Aprosoja MT completa 20 anos de história. Durante esse período, a associação foi essencial para defender os interesses do setor junto ao poder público. A soja foi a cultura responsável pelo crescimento de Mato Grosso, permitindo o desenvolvimento de cidades com alto índice de qualidade de vida”, afirma o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier.

A produção de soja em Mato Grosso tem mostrado um crescimento expressivo nas últimas décadas, com destaque para o aumento na produtividade. Ilson Redivo, vice-presidente norte da Aprosoja MT, destacou a importância da soja para a economia da região norte do estado. “A soja é o pilar do desenvolvimento e progresso de nossa região. Ela gera emprego e renda, aquece o comércio local e é responsável por grande parte da arrecadação de impostos”, afirma Redivo.

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Entretanto, a produção e comercialização da soja ainda enfrenta desafios significativos. “Um dos nossos grandes desafios continua sendo a logística. Precisamos de uma infraestrutura eficiente, especialmente de ferrovias, para reduzir os custos e aumentar a competitividade da nossa soja no mercado global”, explica Bier.

Luiz Pedro Bier também ressaltou que, apesar da forte demanda global pela soja mato-grossense, o setor precisa se adaptar a um mercado cada vez mais competitivo, com custos de produção elevados. “O preço do grão caiu e os custos aumentaram. Isso faz com que a margem do produtor diminua, colocando em risco a sustentabilidade financeira de muitos negócios. Por isso, é urgente buscar alternativas, como a industrialização local da soja, que pode agregar valor e gerar mais emprego e renda para o estado”, observa.

A Aprosoja MT tem investido em diversas iniciativas para ampliar as oportunidades para os produtores. Projetos como o Circuito Aprosoja, que percorre mais de 30 núcleos de produtores, e o programa Soja Legal, que visa garantir a legalidade e a sustentabilidade da produção, são algumas das ações desenvolvidas. Além disso, a associação também conta com iniciativas sociais como o Agrosolidário, que distribui bebidas de soja e alimentos para famílias carentes em diversas regiões do estado, devolvendo à sociedade parte dos frutos da soja.

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“No último ano tratamos várias pautas pertinentes, como a Moratória da Soja, a Lei Antidesmatamento da União Europeia e a COP 30, pois a sustentabilidade é uma das principais barreiras que pode fechar mercado para os produtores, e nós temos que continuar a ser proativos nesses assuntos”, destaca o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

Com a abertura da colheita da soja 2024/2025, os produtores de Mato Grosso renovam seu compromisso com a evolução do setor, cientes dos desafios e das oportunidades que o futuro reserva.

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