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Orquestra celebra Villa-Lobos no Dia Nacional da Música Clássica

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 A Orquestra Rio Villarmônica promove, no próximo fim de semana, comemoração múltipla para celebrar o aniversário de nascimento de seu patrono, o maestro e compositor Heitor Villa-Lobos e o Dia Nacional da Música Clássica.

No sábado (4), às 19h, a orquestra se apresenta no Teatro de Câmara da Cidade das Artes Bibi Ferreira, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade e, no domingo (5), repete o programa, às 16 horas, na Sala Cecília Meireles, região central. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia entrada). Para o concerto da Cidade das Artes, interessados devem acessar o site da orquestra. Os ingressos para a Sala Cecília Meireles, podem ser adquiridos no site da sala.

“Vamos comemorar o aniversário de Villa-Lobos, um ano de existência da Orquestra Rio Villarmônica e o nosso Dia Nacional da Música Clássica, tocando música do Villa e do seu compositor de maior referência, que ele considerava sua fonte universal de inspiração, que é Johann Sebastian Bach”, disse nesta terça-feira (28) à Agência Brasil o maestro Tobias Volkmann, diretor artístico e regente dos concertos.

O maestro ressaltou que o Teatro de Câmara da Cidade das Artes e a Sala Cecília Meireles têm as duas melhores acústicas da cidade. “São ideais para grupos de músicos não tão grandes. Por isso, escolhemos obras de Villa-Lobos com pequenas formações”, explicou.

Programa

O programa começa com Ciranda das sete notas, para fagote e orquestra de cordas, com Jeferson Souza no fagote. Segue Fantasia para saxofone soprano e pequena orquestra, com Pedro Bittencourt no saxofone, e o Choros nº 5 Alma Brasileira, com arranjo para violino solista e cordas de Mateus Araujo.

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Tobias Volkmann destacou que Ciranda das Sete Notas e Fantasia são duas das poucas obras que Villa-Lobos escreveu para pequenas formações orquestrais. Em geral, suas obras são destinadas a grupos de 70 músicos ou mais, com grande instrumentação e um naipe de percussão com instrumentos brasileiros. “Ciranda é uma obra emblemática”, disse Volkmann. “São duas obras para sopros solistas não usuais e pequenas orquestras. É um Villa-Lobos que a gente não está acostumado a ouvir.”

Primeira vez

A obra Fantasia, de Villa-Lobos, nunca foi gravada, mas será registrada pela primeira vez em vídeo e áudio no Teatro de Câmara da Cidade das Artes Bibi Ferreira. “A gravação é um projeto para o futuro”, disse Tobias Volkmann. O solista, Pedro Bittencourt, é professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio se Janeiro (UFRJ).

O programa se encerra com Johann Sebastian Bach, com a Suíte orquestral nº 3 em ré maior e a Suíte orquestral nº 2 em si menor. As duas obras de Bach são também para sopros solistas, no caso flautas, e pequena orquestra. “Esse é outro elo de ligação com Villa-Lobos”, indicou. Haverá bis, mas o maestro afirmou que é surpresa para o público, embora esteja relacionado à identidade da orquestra.

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Volkmann definiu que o repertório é uma combinação entre a organicidade teórica e a sonoridade, que se completam. “E temos uma variedade: enquanto a gente tem um Villa da primeira metade do século 20, nós temos música barroca da segunda metade do século 18”.

Criação

A Orquestra Rio Villarmônica nasceu no ano passado, no dia 27 de janeiro, data do aniversário de Mozart, após todo o trabalho de concepção e organização. Seu primeiro concerto ocorreu em junho de 2022, informou Tobias Volkmann.

“No nosso primeiro programa, a gente tocou Mozart e Villa”. A escolha do Teatro de Câmara da Cidade das Artes teve por objetivo formar público da zona oeste, “que tem sido bastante caloroso conosco e tem comparecido nos concertos lá”.

A orquestra desenvolve trabalho de comunicação significativo nas redes sociais e recebeu muitas manifestações de pessoas pedindo que as apresentações fossem na Cidade das Artes. “A gente acabou resolvendo fazer nos dois (espaços) para atender a todos”.

A Orquestra Rio Villarmônica está organizando a temporada 2023 de concertos. A ideia, conforme antecipou o maestro, é fazer pelo menos quatro programas neste ano, repetindo a dimensão de 2022. 

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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