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Rio teve 85% de chuva acima da média para fevereiro

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O Rio de Janeiro teve volume de chuva muito acima do esperado para fevereiro. O acumulado de 222,4 mm representa aumento de 85% em relação à média histórica do mês, de 120,4 mm. As notificações de chuva moderada a forte foram frequentes no Centro de Operações Rio. As medições são feitas pelo Sistema Alerta Rio, instituição meteorológica da prefeitura. Cidade registrou apenas seis dias secos durante todo o mês de fevereiro: dias 9, 18, 20, 24, 26 e 27.

Segundo o Centro de Operações do Rio, o volume aconteceu por causa da atuação de “áreas de instabilidade, devido ao calor e a alta umidade, ventos em níveis médios e altos da atmosfera e sistema de baixa pressão sobre o oceano”.

Uma forma de medir a frequência incomum de chuvas para o mês é considerar os alertas emitidos pelo sistema operacional da Prefeitura. São cinco níveis, que se diferenciam pelo grau de impacto que os eventos adversos podem ter na rotina da cidade. O primeiro alerta é o de normalidade, quando não existem ocorrências significativas. Em fevereiro, o segundo estágio (Mobilização) foi acionado em 19 oportunidades, o terceiro (Atenção) em 7, e o quarto (Alerta) em uma.

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Neste mês de fevereiro, é possível dizer que os principais motivos de impacto que geraram as notificações foram as chuvas. O estágio de Alerta, por exemplo, foi acionado às 20h do dia 7 de fevereiro, pelo registro de temporais em mais de três pontos da cidade (volume chegou a passar de 30,4 mm/15min em um deles). O de preocupação mais recente foi o de Mobilização, acionado às 20h55 de ontem (28) e encerrado à 1h de hoje (1). Nesse caso, houve chuva moderada em Sepetiba e Santa Cruz, bairros da zona oeste, com volumes entre 10 e 24mm/15min.

Nesta quarta-feira (1º), aniversário de 458 anos da cidade, a previsão foi de cenário de chuva no final da tarde. Durante o dia, houve variação de nebulosidade, com temperaturas máximas de 35ºC. À tarde, a umidade acumulada e as áreas de instabilidade na atmosfera devem contribuir para pancadas de chuva rápidas e isoladas.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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