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Polícia Civil cumpre 40 mandados contra associação criminosa; delegado é baleado em operação

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A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta manhã de quinta-feira (02.03), na região oeste do estado, a Operação Rota Cercada para cumprimento de 40 mandados judiciais de prisão e de buscas contra integrantes de uma associação criminosa envolvida em diversos crimes.

As 12 ordens de prisão temporária e 28 de busca e apreensão são cumpridas em quatro cidades – Rio Branco, Lambari d’Oeste e Salto do Céu, que fazem parte da “rota das águas” na região de fronteira – e em Barra do Bugres.

A operação apura os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, tortura, homicídio e outros delitos relacionados.

De acordo com o delegado Marcelo Menezes, entre os alvos da operação Rota Cercada está um vereador de Rio Branco e presidente da Câmara Municipal, investigado por integrar a associação criminosa envolvida com o tráfico de drogas na região. Conforme a investigação da Delegacia da Polícia Civil de Rio Branco, o parlamentar atuava no apoio logístico de armas de fogo para o grupo criminoso. 

A Câmara de Vereadores de Rio Branco também é alvo de mandado de busca e apreensão. 

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As prisões terão o prazo inicial de 30 dias, podendo ser prorrogadas no decorrer da investigação. 

Cumprimento de prisão 

Durante o cumprimento do mandado de prisão, o vereador Jeozafá Moraes de Castro reagiu à abordagem realizando disparos contra as equipes policiais alvejando, inclusive, o delegado de Rio Branco, Marcelo Menezes. Em resposta à agressão, o vereador também foi atingido e não resistiu, indo a óbito. 

O delegado da Polícia Civil foi socorrido a uma unidade hospitalar da região para os primeiros socorros e será transferido a um hospital em Cuiabá. Ele está consciente e não corre risco de morte. 

A Diretoria do Interior da Polícia Civil a Delegacia Regional de Cáceres estão acompanhando a situação e prestando os suportes administrativos e operacionais e necessários, tanto à sequência da Operação Rota Cercada para o total cumprimento dos mandados judiciais quanto no atendimento ao delegado que foi ferido na operação policial. 

Crimes 

Dois homicídios recentes ocorridos em Rio Branco são atribuídos ao grupo criminoso. No dia 08 de fevereiro, o corpo de Fernando de Jesus Abreu, de 30 anos, foi encontrado em uma rua da cidade, alvejado por disparos de arma de fogo no rosto. Populares relataram que dois suspeitos, em uma motocicleta, efetuaram os disparos na vítima e fugiram. 

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No dia 15 de fevereiro, o corpo de Adriano Paulo de Souza, de 40 anos, foi encontrado em uma obra, atingido por disparos de arma de fogo. Uma motocicleta foi encontrada nas proximidades e os atiradores teriam fugido a pé, depois do veículo apresentar problemas mecânicos. 

Participam da operação as Delegacias de Rio Branco, Porto Esperidião, Araputanga, São José dos Quatro Marcos, Mirassol D’Oeste, Regional de Cáceres, 1ª Delegacia de Cáceres, Defron, Delegacia da Mulher, DEA, e as unidades da Delegacia da Regional de Pontes e Lacerda (Pontes e Lacerda, Jauru, Vila Bela da Santíssima Trindade, Comodoro e Campos de Júlio) e delegacia de polícia de Barra do Bugres.

No apoio operacional, a operação conta com a atuação da Gerência de Operações Especiais (GOE), Centro Integrado de Operações Aéreas e do Canil Integrado de Fronteira.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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