POLITÍCA NACIONAL
Lira diz que 8 de janeiro não se repetirá e elogia trabalho da Polícia Militar
POLITÍCA NACIONAL

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reiterou nesta quinta-feira (9) que o avanço de golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, “nunca mais se repetirá”. Ele elogiou a atuação da Polícia Militar do DF no dever funcional de proteger os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
“O dia 8 nunca mais vai acontecer no Brasil porque aprendemos, de maneira mais fácil ou mais dura para alguns, que a nossa democracia, com a União dos Poderes, permanecerá atenta, alerta e em pé”, reforçou Lira.
Sobre os atos de vandalismo, Lira ressaltou que o maior prejuízo não foi material, mas o ataque à democracia. Ele também disse que a atuação de poucos criminosos “não manchará a imagem da polícia militar, das forças de segurança”.
Durante encontro com a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP-DF), para entrega de obras de ampliação do 6º Batalhão da Polícia Militar, que é responsável pela segurança da Esplanada, o presidente também falou sobre a federalização da segurança do Distrito Federal como medida para evitar episódios como os do 8 de janeiro.
“Eu sempre tive o cuidado de nunca colocar um projeto em votação no calor da discussão. No calor do dia 8, todo mundo falava em intervenção, área livre, força federal, e o que nós fizemos foi trazer todos à mesa, discutir, ouvir e conversar”, observou Lira.
Sobre a reforma do batalhão da PM, o presidente disse que “espera que nunca precise ser usado”. “Espero que a gente tenha a civilidade de saber fazer movimentos pacíficos, porque todos nós podemos e devemos contestar e cobrar”, concluiu Lira.
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Geórgia Moraes
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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