Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Virginia inaugura unidade do Ser Família: “Local seguro para as crianças”

Publicados

MATO GROSSO

A primeira unidade do programa Ser Família Criança foi inaugurada nesta quinta-feira (09) em Poconé. As aulas iniciaram com 400 crianças matriculadas sendo, 200 no período matutino e 200 no período vespertino com capacidade para atender mil alunos.

A idealizadora do projeto, primeira-dama do Estado Virginia Mendes, apontou que a unidade foi pensada para atender as crianças nos horários em que as aulas já tiverem finalizadas. A ideia é ter um local seguro e de aprendizagem para as crianças de Mato Grosso.

As mães que têm as crianças no contraturno podem trabalhar tranquilamente, porque aqui serão bem assistidas, com um local seguro e de qualidade.

“Esse foi um projeto sonhado com muito carinho e atenção. Quando fui primeira-dama de Cuiabá cuidei do projeto Siminina, depois que saí da gestão fiquei com muita saudade, muita vontade de cuidar das crianças novamente”, disse a primeira-dama Virginia Mendes.

“Com a oportunidade de entrar no Estado logo pensei no SER Criança Família. Então as mães que têm as crianças no contraturno podem trabalhar tranquilamente, porque aqui serão bem assistidas, com um local seguro e de qualidade”, completou.

Leia Também:  Mesada de R$ 40 mil, 1 milhão de seguidores e vida de luxo: quem é Vitória Guarizo, influencer presa por roubo com tortura em SP

MIDIA NEWS 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  Ministério Público notifica Governo para que comece obras apenas depois do Festival de Inverno e suspenda “Pare e Siga”

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  VÍDEO: VÍDEO: Wwilson Santos aproveitou a retirada dos moradores de uma invasão na região do Osmar Cabral, em Cuiabá, para criticar a postura do atual prefeito da Capital

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA