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Bombeiros de São Paulo receberam 142 chamados por causa das chuvas
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As chuvas que atingiram a capital paulista e a região metropolitana de São Paulo no final de semana resultaram em 63 chamados para quedas de árvores, 58 para enchentes e alagamentos e 21 para desmoronamento e desabamento. Segundo o balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros, nesta segunda-feira (13), nenhuma pessoa ficou ferida.
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da cidade de São Paulo, a manhã desta segunda-feira terminou com céu nublado e temperaturas em elevação, com os termômetros marcando 25°C em média. A estimativa é a de que a máxima chegue a 27°C. A umidade relativa do ar oscila em torno de 80% e pode marcar até 55%. Dados do CGE da Prefeitura de São Paulo mostram que março acumulou, até o momento, 130,8 mm, o que representa aproximadamente 73,6% dos 177,6 mm esperados para o mês.
“Imagens do radar meteorológico da Prefeitura de São Paulo não mostram chuvas na cidade, porém, entre o meio da tarde e o início da noite, a propagação de áreas de instabilidade provoca chuvas na forma de pancadas. Há condições para pontos de moderada a forte intensidade com raios e rajadas de vento, o que em conjunto com o solo que já se encontra encharcado eleva o potencial para formação de alagamentos, inundações, queda de árvores e deslizamentos de terra”, diz a previsão do CGE.
A tendência para os próximos dias são de sol entre nuvens e temperaturas em elevação no decorrer da terça-feira (14), com temperatura variando entre 18°C e 28°C. As áreas de instabilidade ganham força no período da tarde, o que favorece o retorno das pancadas de chuva variando de moderada a forte intensidade com raios e rajadas de vento.
Na quarta-feira (15), o sol aparece entre nuvens e favorece a elevação das temperaturas, com mínima de 18°C e máxima de 29°C. No final da tarde a chegada da brisa marítima aumenta a nebulosidade, o que favorece a ocorrência de chuvas na forma de pancadas isoladas.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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