MATO GROSSO
Governo de MT entrega mais de R$ 18 milhões em investimentos para fortalecimento da agricultura familiar
MATO GROSSO
Foram entregues 12 caminhões 12 m, duas carretas basculante, uma carreta para microtrator, três encanteiradores, três enxadas rotativas, quatro escavadeiras hidráulicas, uma grade 14×26, 17 Hilux, dois misturadores de ração, nove perfuradores de solo, 12 plantadeiras adubadeiras, cinco plantadeiras de mandioca, 44 resfriadores de leite de 1000 litros, 30 resfriadores de leite de 500 litros, três roçadeiras frontais, três roçadeiras hidráulicas e oito tratores 100 CV.
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, destacou que essa é uma entrega muito relevante, pois é para a agricultura familiar, atividade realizada por milhares de famílias em todo o Estado, distribuídas nos 141 municípios. “Nos últimos quatro anos nós fizemos muita coisa, comprando equipamentos, comprando vários tipos de utensílios para a agricultura familiar. Essa entrega de hoje é um salto nos compromissos que tínhamos feito com prefeituras e produtores”.
Durante o discurso, o governador reforçou a importância de se ter políticas públicas para fomentar a agricultura familiar e anunciou que agora é hora de dar um passo um pouco diferente no setor. “Dar máquina, dar trator, é ótimo. Mas nós precisamos pensar na agricultura familiar de uma forma diferente, olhando para nossas cadeias produtivas, ver o que é preciso para serem fortalecidas e ajudá-las a se tornar em polos de produção. Esse tem que ser nosso maior foco”, ressaltou.
Conforme a secretária Teté Bezerra, os investimentos que o Governo oferece, com a entrega de máquinas e implementos agrícolas, auxiliam, aperfeiçoam e ampliam a produção, que tem como consequência a diminuição do tempo de execução em várias etapas do processo produtivo, além do ganho em eficiência. “É a tecnologia contribuindo para aumentar a produtividade”, frisou.
O senador Jayme Campos pontuou que a agricultura familiar é uma grande força da economia brasileira e que é preciso ter incentivos para dar aos produtores dignidade, cidadania e possibilitar que eles tenham renda própria. “Essas ações que o Governo de Mato Grosso tem feito, não só com recursos próprios, mas com parcerias com a nossa bancada federal e deputados estaduais, têm permitido o grande investimento que tem sido feito em nosso Estado”, disse.
Para o deputado federal Fábio Garcia, essa entrega mostra que o Governo está no caminho certo valorizando os agricultores familiares. “Um estado vocacionado ao campo como Mato Grosso obviamente não pode deixar de olhar para a agricultura familiar de pensar a melhor distribuição de renda do campo”, frisou.
Representando todos os prefeitos que foram contemplados, o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat, lembrou que uma das metas do atual Governo é fazer mais pelo social, investindo em moradias e na agricultura familiar. “Parabenizo o senhor por isso, por ter recuperado as finanças do Estado para poder trabalhar com um olhar para o Social”, falou o prefeito.
A solenidade de entrega aconteceu na Central de Abastecimento de Agricultura Familiar de Várzea Grande. Também estiveram presentes os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil), Laice Souza (Comunicação), coronel PM César Augusto de Camargo Roveri (Segurança Pública), tenente-coronel PM Jordan Espíndola dos Santos (Gabinete do Governador); os deputados estaduais Thiago Silva, Max Russi, Dr. João; o presidente da Empaer-MT, Renaldo Loffi; prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, entre outras autoridades e representantes dos produtores rurais.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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