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Ex-ministro Eliseu Padilha morre aos 77 anos
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O ex-ministro Eliseu Padilha morreu na noite desta segunda-feira (13), aos 77 anos, em Porto Alegre. Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento para tratar um câncer no estômago, descoberto há um mês.
A informação foi confirmada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). “Com pesar, recebo a notícia do falecimento do ex-ministro e ex-deputado Eliseu Padilha. Quadro histórico do MDB, ele foi ministro de três presidentes e se destacou na Câmara como hábil articulador político ao longo de quatro mandatos. Minha solidariedade à viúva, filhos e amigos”, tuitou.
Em nota, o MDB lamentou a morte do político. “Ele deixa forte legado marcado pela dedicação a projetos do Rio Grande do Sul e do Brasil”, destacou o partido. “Ajudou a construir e a consolidar a Fundação Ulysses Guimarães, braço de formação política e de plataformas políticas para o MDB. Padilha sempre será reconhecido por sua dedicação e lealdade.”
Natural de Canela, na Serra Gaúcha, Padilha era formado em direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e atuava como advogado e empresário. Ele deixou a esposa, Simone Camargo, seis filhos e cinco netos.
Filiado ao MDB desde 1966, Eliseu Padilha foi prefeito de Tramandaí (RS); deputado federal; ministro dos Transportes no governo de Fernando Henrique Cardoso; ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República no governo de Dilma Rousseff; e ministro-chefe da Casa Civil no governo de Michel Temer.
*Com informações da Agência Câmara.
Edição: Juliana Andrade
Fonte: EBC Geral


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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