POLITÍCA NACIONAL
Ubitaran Sanderson é eleito presidente da Comissão de Segurança Pública
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados elegeu o deputado Ubitaran Sanderson (PL-RS) para a presidência do colegiado, com mandato de um ano. “Nos últimos quatro anos, enfrentamos com muita disposição um cenário adverso a partir da pandemia. Foram dois anos muito duros, em que não tivemos ações da Comissão de Segurança Pública, as matérias seguiam direto para o Plenário. E isso não vai acontecer agora, porque, em 2023, tudo que se relacionar com a segurança pública no Brasil e ao sistema de Justiça Criminal vai passar pela comissão de Segurança Pública”, disse ele.
Sanderson também adiantou que pretende fazer com que a comissão acompanhe os desdobramentos da rebelião na Penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, que resultou na morte de 26 presos, quase todos decapitados. O motim começou na tarde de sábado (14) e terminou 14 horas depois, já na manhã de domingo (15).
“Vamos sugerir para que um grupo de deputados desta comissão vá até o Rio Grande do Norte”, disse Sanderson.
Perfil
Policial Federal licenciado, Sanderson está no segundo mandato como deputado federal. Com atuação na área de segurança pública, é autor de livros sobre temas relacionados. Na legislatura passada, foi escolhido vice-líder do governo Bolsonaro. É formado em Direito e tem 53 anos de idade.
O que faz a comissão
A criação da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado ocorreu em 2002, por recomendação da CPI do Narcotráfico. Regimentalmente, o colegiado debate e vota os seguintes temas:
- prevenção, fiscalização e combate ao uso e tráfico de drogas;
- combate ao contrabando, crime organizado, sequestro, lavagem de dinheiro, violência rural e urbana;
- controle e comercialização de armas, proteção a testemunhas e vítimas de crime;
- segurança pública e seus órgãos institucionais;
- recebimento, avaliação e investigação de denúncias que afetem a segurança pública;
- sistema penitenciário, legislação penal e processual penal.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Wilson Silveira
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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