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POLITÍCA NACIONAL

Zé Silva é o novo presidente da Comissão de Legislação Participativa

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Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Reunião Extraordinária - Audiência Pública - Produtos lácteos modificados. Dep. Zé Silva (SOLIDARIEDADE - MG)
Silva: “Esta comissão é a voz do povo aqui dentro”

O deputado Zé Silva (Solidariedade-MG)  foi eleito nesta quarta-feira (15) presidente da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados. Ele substituirá o deputado Pedro Uczai (PT-SC) no cargo.

Silva, que é engenheiro agrônomo e está em seu quarto mandato na Câmara, reiterou que o colegiado abarca a diversidade de demandas da população brasileira, do mercado financeiro às questões ambientais.

“Essa comissão é a voz do povo dentro da Casa do Povo. Nós teremos aqui embates importantes para que a legislação brasileira seja o remédio verdadeiro para as dores de que o brasileiro precisa”, reforçou o parlamentar

O que faz a comissão
A Comissão de Legislação Participativa foi criada em 2001 com o objetivo de facilitar a participação da sociedade no processo de elaboração das leis.

Por meio do colegiado, entidades civis organizadas, ONGs, sindicatos, associações e órgãos de classe podem apresentar à Câmara suas sugestões legislativas — de propostas de leis ordinárias e complementares a emendas ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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