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Comissão da Amazônia elege a deputada Célia Xakriabá

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Billy Boss/Câmara dos Deputados
Reunião de Instalação e Eleição do Presidente e Vice-Presidente. Dep. Célia Xakriabá (PSOL - MG)
Célia Xakriabá: “900 mil cocares assumem a comissão comigo”

A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) foi eleita nesta quarta-feira (15) presidente da Comissão da Amazônia e Povos Originários Câmara dos Deputados. Ela é a primeira indígena a assumir a presidência de uma comissão no Congresso.

“Não serei somente uma pessoa indígena a presidir a comissão, serão 900 mil cocares que assumem a comissão comigo”, disse a deputada. “Assumir o protagonismo da luta não é assumir a voz de uma parlamentar indígena, mas é assumir as vozes do território”, reforçou. Ela pontuou que os temas tratados no colegiado são “questões humanitárias”.

Natural do norte de Minas Gerais, região com predominância do bioma Cerrado, Célia Xakriabá disse que o colegiado não vai se limitar aos temas da Amazônia, mas vai tratar também de restabelecer qualidade de vida para os povos tradicionais, como quilombolas e ribeirinhos em situação de vulnerabilidade.

“Não podemos salvar o planeta se as pessoas estão desmatadas por dentro”, frisou a deputada, que é mestre em desenvolvimento sustentável pela Universidade de Brasília (UnB).

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O que faz a comissão
O colegiado foi desmembrado da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional. A mudança foi aprovada pelos deputados em fevereiro.

A Comissão da Amazônia e Povos Originários discute e vota propostas relativas ao desenvolvimento da região Amazônica e assuntos indígenas, como regime das terras tradicionalmente ocupadas por esses povos.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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