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Instituições participam do curso Iniciativa privada e proteção de direitos fundamentais no TCE-MT

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Ao abordar o papel da sociedade civil e das empresas na garantia de uma existência digna, a capacitação “Iniciativas privadas de proteção dos direitos fundamentais”, realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), reuniu servidores de diferentes instituições no auditório Liu Arruda, na manhã desta sexta-feira (24).  A palestra foi fruto de parceria com a Alfa Escola de Direito e a Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo (Fadisp).

“Ao abordarmos este tema, ampliamos o conhecimento dos servidores públicos, trazendo reflexo positivo nos serviços que prestam à sociedade. Nosso foco é dar condições ao gestor e às equipes para que eles possam prestar um serviço eficiente, e efetivo, produzindo valor público para a sociedade”, explicou o presidente da Corte de Contas, conselheiro José Carlos Novelli.”

Na ocasião, destacou a importância da parceria com a Fadisp, que dá sequência a uma extensa programação de capacitações, prioridade de sua gestão. “Anteriormente nossa missão era elevar o TCE a condição de referência nacional em controle externo, meta que foi atingida com sucesso. Hoje somos orientadores e estimuladores de políticas públicas, com o desafio de fazer da administração pública de Mato Grosso referência no Brasil.”

O diretor da Escola de Direito da Alfa Educação, professor doutor Thiago Matsushita, endossou a fala, adiantando a realização de uma série de atividades educacionais ao longo do ano. “Infelizmente, no Brasil, precisamos combater diuturnamente os abusos sofridos pela nossa população. O que está sendo feito aqui terá repercussão nas políticas públicas do estado, então agradeço a confiança do Tribunal em nossa instituição.”

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Sobre o tema, o palestrante, professor doutor Alexis Couto de Brito, explicou que demanda é crescente e a iniciativa privada tem avançado rapidamente sobre o assunto. “Não só por pressões internas, mas também porque o mercado externo tem exigido certificações e compromissos voltados ao social, sob pena de não se aceitar o produto daquela empresa. O Brasil ainda tem muito a percorrer, mas, estamos no caminho certo.”

Supervisor da Escola Superior de Contas, responsável pela organização do encontro, o conselheiro Waldir Teis reforçou que a prioridade da orientação pela gestão do órgão é refletida em uma extensa programação.  “Ao discutirmos este e muitos outros assuntos, como estamos fazendo, estamos disseminando conhecimento e contribuindo para melhorar a vida da sociedade, o que deve ser o objetivo de todo gestor público.”

O conselheiro Sérgio Ricardo, por sua vez, destacou a pertinência do tema para a Corte de Contas. “Quando analisamos os processos de contas, não podemos olhar apenas para os percentuais investidos. Não basta que o gestor comprove o investimento com números, o resultado tem que chegar lá na ponta. A administração pública tem que resolver o problema da população. Ou seja, tem que ter eficiência e efetividade.”

Para o corregedor-geral de Justiça, desembargador Juvenal Pereira, esta foi uma oportunidade para que entidades civis e empresas reflitam sobre seus papéis, observando os direitos garantidos pela Constituição Federal. “É de se louvar que o TCE abre espaço para um debate desse nível. Isso trará conscientização sobre os direitos daqueles que, até então, estariam à margem da sociedade”, avaliou.

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O consultor jurídico-geral do TCE-MT e coordenador pedagógico da Escola Superior de Contas, Grhegory Paiva Maia também reforçou a importância da parceria com a instituição de ensino. “Nessa caminhada que se inicia junto à nossa parceira, Fadisp, o objetivo é preparar os servidores, os técnicos e auditores para que possam prestar um serviço ainda melhor para os jurisdicionados, para a sociedade mato-grossense.”

Também participaram do encontro o procurador do Ministério Público de Contas (MPC), Willian de Almeida Brito, o coordenador-geral da Escola Superior de Contas, Marcos José da Silva e a vereadora de Cuiabá Maysa Leão.

Durante a manhã, dentre outras questões, foi examinado o conceito atual de cidadania nos seus aspectos civis e políticos e os desdobramentos dos processos de internacionalização dos Direitos Humanos e da economia, o que trouxe reflexões sobre a indispensável proteção da pessoa na atividade econômica. O encontro, aberto ao público, foi transmitido pelo Canal da Corte de Contas no YouTube.

 

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
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MATO GROSSO

Decisão inédita na Justiça em MT autoriza recuperação extrajudicial de empresa do Agro

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A juíza da 1ª Vara Regional e Especializada em Recuperação Judicial e Falência de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, deferiu o pedido de tutela cautelar antecedente solicitada pelo casal de produtores rurais, Orlando Mariussi e Miriana Emanuela Mariussi. A decisão suspende o leilão da Fazenda Mariussi, localizada em Campo Novo do Parecis, e blinda os bens do grupo por 60 dias de qualquer ato expropriatório, bem como a suspensão de todas as ações e execuções dos credores contra a empresa.

De acordo com o advogado do grupo, a decisão permite a possibilidade de uma negociação extrajudicial dos devedores com seus credores, sem a necessidade de buscar o ajuizamento do pedido de recuperação judicial.

Em sua decisão a magistrada verificou que os requerentes comprovaram a instauração de mediação/conciliação extrajudicial, conforme previsto na Lei 11.101/2005, por intermédio do documento denominado “Carta-Convite Pré-Mediação”, emitida pela Câmara de Mediação e Arbitragem Converge Resolve.

Segundo a presidente da Câmara de Mediação e Arbitragem Converge Resolve, Nalian Borges Cintra Machado, a aplicabilidade do artigo, impactará na possibilidade de as empresas construírem acordos para evitar uma recuperação judicial, processo que demanda muito mais tempo para solucionar o conflito, e que impacta em todo o sistema da empresa e suas relações.

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“Em outros estados, esse dispositivo legal tem sido uma opção relevante para as empresas que buscam preservar a atividade empresarial, porém, em que pese a possibilidade ter sido inserida em 2020 pela lei 11101/2020, ainda não havia ainda sido utilizada em Mato Grosso. Essa ferramenta permite que o devedor possa demonstrar ao credor a possibilidade de reorganização da empresa e de suas atividades para superar o momento de crise, sem a necessidade da utilização da recuperação judicial”, explica Nalian.

Crise da empresa

A magistrada suspendeu o leilão de lotes da Fazenda Terra Nova, que seria realizado para quitar dívidas de R$ 17 milhões, contraídas em 2015 com a empresa Vila Fértil Produtos Agropecuários. De acordo com o processo, a dívida a ser negociada atualmente é de R$ 38 milhões, distribuídas entre três credores.

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