MATO GROSSO
Secel lança ferramenta que irá subsidiar a construção de políticas públicas para o setor
MATO GROSSO
“O Observatório da Cultura é uma ferramenta importante e que vai nos auxiliar na construção de políticas públicas em Mato Grosso. Ele irá nos fornecer dados e diagnósticos do setor, e assim, identificar de que forma os nossos recursos chegam na ponta, quais municípios, perfil das pessoas atendidas e tantos outros indicadores. Dessa forma, poderemos ser mais assertivos na aplicação dos recursos”, pontua Jefferson Neves, secretário da Secel.
O Observatório vai atuar de forma multidisciplinar, com coleta de dados primários e secundários, diagnóstico e pesquisa. Além disso, se propõe a motivar a reflexão acerca da cultura como um mecanismo de desenvolvimento social e econômico, uma vez que movimenta outras cadeias produtivas como indústria, comércio, hotelaria e serviços.
“Nos próximos dias iremos lançar, também, um chamamento público para a construção da nossa plataforma de gestão de projetos culturais. Já avançamos muito com o processo de inscrição online dos editais, que nos fornece dados de forma mais rápida, mas ainda não é o suficiente. Com a plataforma, iremos acompanhar todo o processo, da inscrição até a prestação de contas, tentando entender como esse recurso tem impactado o setor e de que forma esse investimento retorna para o Estado”, destaca Jan Moura, secretário adjunto de Cultura da Secel.
O governador Mauro Mendes ressaltou a importância da ferramenta para o desenvolvimento da gestão e entrega de resultados.
“Espero que possamos amadurecer mais o projeto do Observatório da Cultura, ele é fundamental. Esperamos que ao final tenhamos um instrumento importante para a secretaria fazer gestão, para subsidiar o mercado, produtores culturais e parceiros, para que eles possam enxergar com muita clareza o nível de amadurecimento, gestão, resultados, e de entrega efetiva de cada projeto cultural”, disse.
Observatório da Cultura
O formato inicial prevê as seguintes sessões: boletins informativos, editais, pesquisas, emprego e renda, revista e publicações. Alguns dados já podem ser consultados na página do Observatório, disponível no link https://www.secel.mt.gov.br/observatorio.
A seção Boletins e Informativos reflete o comportamento da gestão administrativa e financeira da Secel, com dados obtidos por meio de relatórios financeiros, editais, mercado de trabalho e arrecadação tributária do processo produtivo da cadeia da cultura em Mato Grosso.
As pesquisas em andamento encontram-se disponíveis para participação de atores sociais da cultura e sociedades em geral. Atualmente, a Secel possui parcerias com órgãos estaduais, federais e organizações sem fins lucrativos para produção de conteúdo científico específico na área da cultura e do esporte.
Outro destaque a ser evidenciado é a geração de conhecimento e debates que deverão ser construídos e publicados por meio da revista do Observatório, a ser lançada ainda em 2023.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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