MATO GROSSO
Moradores de Poconé são atendidos em Mutirão de Cidadania idealizado pela primeira-dama de MT
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A dona Valdecir Maria Teixeira, de 77 anos, é moradora de Várzea Grande, mas como está de passagem em Poconé, buscou o mutirão para realizar exame oftalmológico.
“Eu já estou em Poconé há uma semana, na casa do meu filho e fiquei sabendo do mutirão. Aproveitei para fazer o exame nos meus olhos que tem um problema muito sério. Gostei muito do atendimento e espero que venham mais vezes”, disse dona Valdecir.
O evento contou com orientação do programa Ser Família sobre o recadastramento do Cadastro Único (CadÚnico); com a equipe da Tecnologia e Informação da Setasc, orientando sobre o uso do aplicativo MT Cidadão para emissão da Carteira de Identificação do Autista (CIA); do Procon, orientando sobre os direitos da mulher consumidora e provedora do lar; além dos técnicos do Ônibus Lilás que promoveram palestras e atendimento psicoassistencial individualizado, com o objetivo de prevenir a violência doméstica.
A secretária interina da Setasc, Grasielle Bugalho, agradeceu a parceria da prefeitura municipal que cedeu a sede da Secretaria Municipal de Assistência Social para receber o mutirão, além de agregar mais serviços gratuitos aos moradores, como corte e escova de cabelo e atividades de lazer para as crianças.
“É gratificante estar em Poconé, um município parceiro, e com a secretária Joelma, que é muito comprometida com a causa social. O mutirão foi pensado com muito carinho pela nossa primeira-dama, Virginia Mendes com o objetivo de levar as políticas públicas da Setasc para as pessoas que mais precisam. Como é o mês da mulher, o foco é o Ônibus Lilás e junto dele, todos os outros atendimentos de cidadania, porque levar esse bem para população que mais precisa, é o que nos motiva a fazer cada dia mais”, pontuou.
Na oportunidade, a secretária Grasielle ressaltou a importância do Programa SER Família para a população mato-grossense, em especial às mulheres vítimas de violência doméstica que serão atendidas com o SER Família Mulher e o programa Capacita MT.
“Nós temos dados muito claros na Assistência Social de que a mulher é a grande chefe de família, principalmente entre as pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social. Temos a mulher como prioridade e não pensamos apenas em assistí-las nas suas necessidades, mas em contribuir para que elas se desenvolvam e sejam independentes financeiramente. E isso é muito enfatizado pela primeira-dama de MT: levar oportunidade de capacitação e inserção dessas mulheres no mercado de trabalho com o Capacita MT, que será lançado em breve pelo governador e pela primeira-dama de MT”, afirmou.
A primeira-dama e secretária de Assistência Social de Poconé, Joelma Gomes, agradeceu o apoio e o cuidado especial que o Governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes possuem pelo município de Poconé. Segundo ela, o Governo de MT é um parceiro necessário para que o munícipio possa realizar ações como essa.
“Nós temos a responsabilidade de levar atendimentos para a nossa população, principalmente às pessoas vulneráveis que anseiam e necessitam do poder público. E ter neste mês da mulher o Ônibus Lilás em Poconé é muito importante. Temos muita gratidão ao Governo do Estado e por isso, nós sempre estaremos de portas abertas e buscando parceria, porque nós precisamos de parceiros para entregar resultados para a população poconeana”, reiterou Joelma.
Moradora de Porto Cercado, no Pantanal, Jaqueline Cabral do Nascimento, de 26 anos, esteve no mutirão procurando atendimentos do Procon e carteira de identidade. “Achei ótimo esse mutirão porque ajuda muito a gente. Eu moro no Pantanal, distante 50 Km do centro de Poconé, e fica difícil vir para a cidade realizar esses serviços”, contou.
O secretário adjunto de Direitos Humanos da Setasc, Kennedy Dias, comemora o sucesso dos mutirões que ocorreram durante todo o mês de março na Baixada Cuiabana e convida a todos os moradores de Chapada dos Guimarães, para participar do último mutirão que encerrará a programação do mês de março, na próxima sexta-feira (31).
“Ficamos imensamente felizes com o trabalho que foi realizado por toda a equipe nesse mês da mulher. Uma belíssima ação idealizada pela primeira-dama Virginia Mendes e que agora está sendo encerrada, na sexta-feira, dia 31, em Chapada dos Guimarães. Com a parceria da Assistência Social no município, teremos atendimentos relacionados ao CRAS, CREAS, e também referentes à cidadania. Serão serviços como: foto três por quatro, requerimento, a segunda via de documentos, plastificação de documentos, exames oftalmológicos, dentre outros. Convocamos a todos do município para participar desta grande ação”, finalizou.
O Mutirão de Cidadania do Governo de Mato Grosso estará, na próxima sexta-feira (31), no município de Chapada dos Guimarães, realizando os mesmos serviços gratuitos aos moradores. O evento será no salão da Igreja do Divino, na Avenida São Sebastião, em frente ao Estádio de Futebol Apolônio Bouret (campão), das 8 às 17 horas.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Estudo revela déficit de 5 milhões de hectares de Reserva Legal no Mato Grosso e alerta para risco de embargos

Durante reunião realizada entre o Fórum Agro MT e a Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA-MT), o perito da Polícia Federal, Bernardo Tabaczenski, apresentou estudo que trouxe números alarmantes sobre a situação da Reserva Legal no Mato Grosso, especialmente no bioma amazônico. O levantamento, baseado em dados oficiais do Cadastro Ambiental Rural (CAR), revela um déficit de 4,9 milhões de hectares em todo o bioma de áreas que precisam ser compensadas ou recuperadas no estado.
Segundo Tabaczenski, que ocupa cargo técnico-científico na PF, os resultados foram assustadores. “Eu obtive números que julguei assustadores. Hoje, no bioma amazônico de Mato Grosso, temos quase 29 milhões de hectares de imóveis rurais cadastrados. O déficit de Reserva Legal chega a 5,6 milhões de hectares”, afirmou.
O estudo foi apresentado no InterForensics 2025, em Curitiba, e no Conbrap 2025, em João Pessoa, e contou com a participação de outros dois peritos criminais federais.
De acordo com Tabaczenski, a falta de regularização pode trazer sérios impactos para o setor produtivo. “Essas áreas, quando não regularizadas ambientalmente, correm risco de embargo. O custo de recuperação é altíssimo. Imagine recuperar áreas produtivas em Sorriso ou Nova Ubiratã, que valem milhões. Isso é um fantasma para o produtor”, destacou.
O levantamento aponta que, mesmo considerando todas as áreas privadas passíveis de compensação em unidades de conservação, o número não chega a 700 mil hectares — muito abaixo da necessidade. “Dos 4,9 milhões de hectares de déficit, 4,2 milhões estão totalmente desprotegidos. Isso equivale a um terço da área de soja plantada em Mato Grosso. Ou regularizamos, ou haverá embargos. O problema é urgente”, afirmou.
Apesar de a legislação federal e um decreto estadual permitirem compensação em outros estados da Amazônia Legal, a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) tem dificultado a aplicação da medida.
“Existe todo o caminho legal para permitir compensação fora do Estado, mas a Sema ainda não percorreu. Talvez falte o conhecimento da realidade dos dados para que haja uma ação mais efetiva. Enquanto Pará e Rondônia já compram reservas em outros estados, Mato Grosso, que sempre foi vanguarda, está ficando para trás”, alertou o pesquisador.
O deputado estadual e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, Carlos Avallone se manifestou sobre o tema, e defendeu alterações na legislação para permitir maior flexibilidade.
“Isso traz uma lupa em todo esse processo ambiental e mostra que precisamos sair na frente e autorizar que possamos comprar áreas de compensação em outros estados”, declarou.
Avallone afirmou que pretende articular com o governador Mauro Mendes e com a Assembleia Legislativa para viabilizar uma solução que dê segurança ao setor produtivo. “Se não resolvermos essa questão, o risco de embargo para o produtor será enorme. Temos que permitir que tudo seja feito de forma transparente e legal, porque o déficit é perigoso e precisa de solução urgente”, concluiu o parlamentar.
Já o deputado Nininho manifestou forte preocupação com a dificuldade de regularização e com o impacto das mudanças na legislação ambiental. “Acredito que esse déficit seja resultado de alterações na lei que mudaram os critérios de exploração. Antes, em áreas de floresta, era permitido utilizar 50%, hoje só 20%. No Cerrado, caiu de 80% para 65%. Isso dificultou ainda mais a vida do produtor”, afirmou.
Nininho defendeu a união entre Assembleia, Governo e entidades do setor para encontrar uma saída equilibrada. “Nós temos que fazer esse enfrentamento. Dialogar com a Sema e o Governo, de forma desarmada, para achar um critério justo, que seja bom para o meio ambiente, mas que não seja injusto com os produtores”, completou.
Lei Complementar 801/2024
Avallone também defendeu cautela na regulamentação da LC 801/2024 em Mato Grosso, o parlamentar destacou a importância da lei para fomentar a industrialização no estado. Aprovada pela ALMT e sancionada pelo governador, a LC aguarda, desde o mês de dezembro, sua regulamentação. O texto altera regras do Plano de Desenvolvimento do Estado, impactando incentivos fiscais e a concessão de armazéns, além de fomentar investimentos na industrialização.
O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) afirmou que a lei representa um avanço, mas destacou que a regulamentação precisa ser feita com cautela, para evitar brechas que possam comprometer sua efetividade.
“É uma legislação que já foi aprovada e sancionada, dependendo apenas da regulamentação por decreto. Mas é fundamental que cuidemos dessa regulamentação para fechar as portas e não permitir nenhum tipo de subterfúgio que facilite práticas incorretas, que não é o que nós queremos”, declarou.
Minuta de alteração da fitofisionomia em Mato Grosso
O encontro também discutiu a minuta do projeto de alteração da fisionomia vegetal de Mato Grosso. De acordo com o deputado estadual Chico Guarnieri o projeto visa trazer mais segurança e objetividade aos técnicos.
“A grande verdade é que esse projeto que deve ser apresentado visa deixar as coisas mais claras e objetivas para os técnicos que farão a avaliação de tipologia. No passado, houve muitos problemas com esses analistas. Então, um texto mais claro, objetivo e transparente pode proporcionar segurança jurídica tanto para quem analisa quanto para os produtores”, pontuou.
O parlamentar Diego Guimarães destacou que o projeto traz segurança jurídica ao setor produtivo e que o novo texto será mais profundo e consistente.
“Nós precisamos que o que é floresta seja classificado como floresta e o que é cerrado, seja classificado como cerrado, o modelo que tínhamos era arcaico, injusto e era pouco profundo, nós precisávamos aprofundar e aí, reconhecendo depois o veto do governador, a Assembleia, juntamente com a FPA-MT, passou por esse novo momento do aprofundamento, esmiuçando um pouco mais, trazendo critérios extremamente objetivos, com a finalidade de trazer essa justiça e segurança jurídica para todos os envolvidos. Eu creio que o Mato Grosso vai estar em uma vanguarda gigante, caso a gente possa apreciar, aprovar e colocar na vigência uma lei deste tipo”, explicou.
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