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Universitário é preso no Rio por envio de mensagens racistas a colegas

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta quarta-feira (5) um homem, de 25 anos, responsável por enviar mensagens ameaçadoras a alunos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em Seropédica, na Baixada Fluminense. O caso foi registrado na última segunda-feira (3), na Polícia. Ele é estudante da UFRRJ.

Agentes da 48ª Delegacia Policial de Seropédica receberam informações sobre o caso e o conteúdo das mensagens e iniciaram um trabalho de investigação e inteligência. Em conversas divulgadas nas redes sociais, o homem enviou relatos de cunho racistas, homofóbicos, machistas e de violência sexual para os estudantes. Em algumas mensagens, o jovem disse que “cometeria um massacre nos próximos dias”.

Os policiais realizaram diligências, identificaram e prenderam o autor das mensagens na manhã desta quarta-feira. Contra o estudante, foi cumprido mandado de prisão preventiva, e ele está sendo investigado pelos crimes de injúria racial, ameaça e posse de arma de fogo.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito confessou o crime, e tudo indica que ele agia sozinho.

Em nota, além de informar sobre a prisão do estudante suspeito, a Administração Central da UFRRJ disse que está tomando todas as providências administrativas necessárias para o melhor encaminhamento do caso. A UFRRJ informou ainda que as atividades acadêmicas e administrativas serão realizadas normalmente na semana que vem, a partir de segunda-feira (10).

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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