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Brasília recebe, até domingo, a quinta edição da Campus Party
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Brasília está recebendo até domingo (9) a maior experiência tecnológica do mundo em internet das coisas, cultura maker, educação e empreendedorismo digital. É a quinta edição da Campus Party Brasil, Estádio Nacional Mané Garrincha, na capital federal.
Os participantes aproveitam cada minuto do evento, inclusive a madrugada, para acompanhar a extensa programação, que inclui palestras com influenciadores e nomes conhecidos do mundo gamer.
O gamer e streamer Bruno Quintanilha, mais conhecido como Vanquilha, destaca a importância do evento. “Essa junção de pessoas, principalmente da área de tecnologia com a tecnologia real, porque tem muita coisa aqui acontecendo, é muito bom, você pega um network, uma prática, você vê se realmente gosta daquilo ou não, e tem muita coisa agora que é o futuro, os jovens, as redes sociais, as statups.”
O desenvolver de software, Marcos Bezerra, de Brasília, veio ao Campus Party em busca de negócios. Ele participou de uma maratona para criar um aplicativo para um banco. “Conhecimento, ver tendências para o futuro, a área de jogos, desenvolvimento tanto na área profissional, para quem quer seguir essa carreira de desenvolvimento de jogos, para grandes empresas investirem, é muito importante, e áreas de network.”
A Campus Party é a maior experiência geek do mundo! Tem o objetivo de criar um ambiente imersivo para debater sobre tecnologia, criatividade, inovação e educação.
O evento conta hoje com mais de 550 mil campuseiros cadastrados em todo mundo, e já produziu edições em países como Espanha, Holanda, México, Alemanha, Reino Unido, Argentina, Panamá, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Equador.
O evento está presente no Brasil há mais de 10 anos.
Ouça na Radiogência:
Fonte: EBC GERAL


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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas
A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.
Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.
Críticas e denúncias
No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.
“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.
A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.
Impacto na cidade
Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.
Custos e processo de construção
O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.
Notas da Prefeitura
Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.
A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.
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