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Polícia Civil do Rio recupera carga desviada dos Correios

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A Polícia Civil do Rio prendeu hoje (19), em flagrante, três homens que forjaram o roubo de um caminhão da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e da carga, além de falsa comunicação de crime.

Segundo as investigações, o motorista e dois ajudantes, funcionários de uma transportadora que prestava serviço aos Correios, procuraram a delegacia e informaram que foram assaltados próximo ao Sambódromo, no centro do Rio. Os agentes da 21ª delegacia policial, de Bonsucesso, ouviram os envolvidos e desconfiaram da versão apresentada.

A equipe fez o levantamento e foi até a região do suposto roubo. Durante a diligência, os policiais receberam a informação de que o veículo estaria no bairro de Ramos, na zona norte, e foram até o endereço.

O caminhão foi localizado, os agentes coletaram imagens de câmeras de segurança instaladas na região, analisaram e constataram que os homens não foram roubados e que deixaram o veículo no lugar para que a mercadoria, avaliada em R$ 500 mil, fosse levada por outro integrante da quadrilha.

Os policiais interrogaram novamente os três homens e apresentaram as imagens. Os autores confessaram o plano e disseram que combinaram o falso roubo com mais dois homens, ainda não identificados, e que todos receberiam um determinado valor. O caminhão e a carga foram recuperados e entregues ao dono.

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A operação contou com a participação de policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). A equipe realizava diligências na região e percebeu o caminhão sendo escoltado por criminosos em diversas motos. Ao avistarem os policiais, os criminosos fugiram para a comunidade Nova Holanda, que fica ali perto. Os agentes recuperaram a carga intacta e libertaram o motorista, que era feito refém.

A ação é parte da Operação Torniquete, criada pelo Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) para coibir roubos de cargas e de veículos no Rio de Janeiro e diminuir o índice dessa mobilidade de crime.

Os agentes da especializada mantém equipes principalmente na Avenida Brasil, maior via expressa da cidade, que liga a região portuária à zona oeste da cidade, com 54 km de extensão. A Avenida Brasil dá acesso à rodovia Presidente Dutra e também à BR-040, que liga o Rio à Juiz de Fora e também à região serrana do Rio.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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