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Comissão debate impacto da pandemia sobre os pequenos negócios

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A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quinta-feira (27) para discutir o impacto da pandemia sobre os pequenos negócios.

O deputado Helder Salomão (PT-ES), que pediu a realização do debate, considera importante que a comissão analise a atua situação dos pequenos negócios e, principalmente, a situação do pagamento dos empréstimos contraídos no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

“É inegável a importância do setor para a geração de empregos e a movimentação da economia. No caso específico do Pronampe, que é um programa de crédito criado pelo governo federal para ajudar as pequenas empresas durante a pandemia, é importante discutir as dificuldades de pagamento dos empréstimos, uma vez que muitas empresas ainda se encontram em situação de dificuldades financeiras, por razão da crise sanitária da Covid-19”, diz Helder Salomão.

O parlamentar informa que, de acordo com o Sebrae, as micro e pequenas empresas representam cerca de 99% das empresas do País e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais. “Além disso, as MPEs são importantes para a economia brasileira porque tendem a ser mais flexíveis e inovadoras do que as grandes empresas. As micro e pequenas têm a capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado e às demandas dos consumidores”, conclui.

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Convidados
Foram convidados para discutir o assunto com os deputados:
– o secretário de Micro e Pequena Empresa e Emprendedorismo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Milton Coelho;
– o diretor-presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima;
– o professor e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Feldmann;
– o presidente da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais (Conampe), Ercílio Santinoni;
– a conselheira da Confederação Nacional dos Artesãos do Brasil (Cnarts) Susicleide Cardoso de Aguiar; e
– a pequena empresária do setor de Gastronomia Tita Dias.

A audiência será realizada no plenário 2, às 9 horas.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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