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Comissão de Legislação Participativa debate Dia Mundial de Jerusalém

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A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quarta-feira (26) sobre o tema: “Dia Mundial de Jerusalém”. A audiência será às 15 horas, no plenário 3.

O deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), que pediu o debate, lembrou que Jerusalém é uma das cidades mais antigas do mundo e considerada sagrada para as três religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo.

“Líderes de todas três (religiões) já governaram a Cidade Santa, uma vez ou outra. Jerusalém foi fundada no IV milênio A.C e foi destruída pelo menos duas vezes, sitiada 23 vezes, atacada 52 vezes e capturada e recapturada outras 44 vezes”, disse.

A data comemorativa pelo Dia Mundial de Jerusalém (19 de abril) foi instituída em 1979 pelo líder da revolução islâmica do Irã, o Aiatolá Khomeini, por considerar que “a causa palestina é uma questão internacional, de soberania e de direitos humanos”, disse o deputado.

Monteiro considera o desrespeito e as violações à Jerusalém histórica como um desrespeito à diversidade e à tolerância religiosa.

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“Diversas resoluções das Nações Unidas fazem referência ao status de Jerusalém como uma cidade ocupada e sob o controle internacional. Seu legado religioso, histórico e civilizacional é fundamental a árabes, muçulmanos e cristãos e ao mundo em geral. Segundo o direito internacional, os lugares sagrados para muçulmanos e cristãos localizados em Jerusalém pertencem exclusivamente ao povo palestino”, disse.

Debatedores
Foram convidados para o evento:
– o embaixador da República Islâmica do Irã, Hossein Gharib;
– o vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina, Sayid Marcos Tenório; e
– o presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil, Ualid Rabah.

Saiba mais sobre a audiência pública

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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