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TV Brasil apresenta entrevistas e filmes sobre lutas trabalhistas

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Em comemoração ao Dia do Trabalhador, a TV Brasil exibe o especial Passado Presente – Resistência Sindical com entrevistas sobre a causa trabalhista e uma sessão de filmes temáticos, a partir desta segunda (1º), às 22h. A faixa fica em cartaz de segunda a sábado, entre os dias 1º e 6 de maio. A emissora pública apresenta seis clássicos do cinema nacional na programação dedicada ao assunto.

Em cada edição, o jornalista Armando Rollemberg recebe um convidado para relembrar movimentos e momentos marcantes que culminaram em avanços nos diretos trabalhistas no Brasil. Ainda destaca o cenário atual e traça o panorama dos caminhos para um futuro com mais garantias e direitos.

A série traz importantes nomes do cenário político do país que atuaram diretamente em lutas e conquistas para a classe trabalhadora. Grandes produções da sétima arte brasileira associadas às questões em pauta entram no ar logo após a conversa, às 22h30, para ilustrar a abordagem do tema.

A relação de obras e de convidados é Chão de Fábrica – A História do Novo Sindicalismo e Jair Meneghelli, na segunda; Braços Cruzados, Máquinas Paradas e Djalma Bom, na terça (2); Os Homens da Fábrica e Jorge Bittar, na quarta (3); Peões e Olívio Dutra, na quinta (4); Expedito – Em Busca de Outros Nortes e Avelino Ganzer, na sexta (5); e Eles não Usam Black-tie e Clara Ant,no sábado (6).

Os seis filmes selecionados para a sessão especial Passado Presente – Resistência Sindical podem ser conferidos no app TV Brasil Play. O público ainda assiste quando preferir o conteúdo das entrevistas exclusivas que também ficam disponíveis na plataforma. A iniciativa é uma parceria entre a TV Brasil e a TVT.

Passado Presente – Resistência Sindical

Segunda (1º): Chão de Fábrica – A História do Novo Sindicalismo, com Jair Meneghelli

O primeiro entrevistado é o político e sindicalista Jair Meneghelli. O filme de estreia da faixa é Chão de Fábrica – A História do Novo Sindicalismo (2018), de Renato Tapajós. O documentário inédito tem duração de 90 minutos e é adaptado de uma série televisiva homônima.

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A produção conta a história da luta dos trabalhadores brasileiros desde 1978 até os dias atuais, com foco no movimento sindical, naquilo que ficou conhecido como o Novo Sindicalismo. O longa realiza um voo sobre a história do país, observando as políticas econômicas dos diferentes governos do período de forma crítica, clara e bem humorada, relacionando-as com a luta sindical.

Terça (2): Braços Cruzados, Máquinas Paradas, com Djalma Bom

A segunda entrevista tem como convidado o sindicalista e político Djalma Bom. O filme Braços Cruzados, Máquinas Paradas (1979), de Roberto Gervitz e Sérgio Toledo, tem exibição na sequência da programação.

O documentário acompanha as eleições do sindicato dos metalúrgicos de São Paulo. Nesse processo, mostra os problemas estruturais do movimento sindical sob forte tutela estatal e a resposta dos trabalhadores no chamado Novo Sindicalismo.

Quarta (3): Os Homens da Fábrica, com Jorge Bittar

No terceiro dia da sessão temática, Armando Rollemberg recebe o engenheiro e político Jorge Bittar. Na sequência da conversa, a TV Brasil apresenta o filme Os Homens da Fábrica (1987), produção dirigida por Luiz Arnaldo Campos. A obra tem narração do ator Nelson Xavier.

A película destaca os operários da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no Rio de Janeiro, a mais importante usina siderúrgica do Brasil, que foi palco de memoráveis lutas sindicais e políticas, passando por golpes militares, greves e até mesmo invasões do exército.

Quinta (4): Peões, com Olívio Dutra

O entrevistado da faixa Passado Presente – Resistência Sindical é o político Olívio Dutra. A atração cinematográfica da noite é o clássico documentário Peões (2004), obra do saudoso cineasta Eduardo Coutinho.

O premiado filme resgata a história de alguns personagens da greve dos metalúrgicos do ABC Paulista no início dos anos 1980. A produção apresenta o depoimento de diversos anônimos que se mobilizaram em prol da classe operária.

Sexta (5): Expedito – Em Busca de Outros Nortes, com Avelino Ganzer

O sindicalista Avelino Ganzer é o convidado da TV Brasil para a conversa no programa na data em que a emissora exibe o filme Expedito – Em Busca de Outros Nortes (2006), documentário assinado por Aída Marques e Beto Novaes.

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A produção aborda a vida de um migrante sem terra, Expedito Ribeiro de Souza. O filme ajuda a compreender o processo de ocupação da Amazônia brasileira na ditadura militar e os problemas de concentração de terra e violência no campo.

O personagem principal é um lavrador mineiro, poeta cordelista que empreende uma série de deslocamentos e passa a viver em Rio Maria, no sul do Pará. Na película, alguns dos poemas de Expedito são declamados pelo cantor Chico Buarque.

Sábado (6): Eles não Usam Black-tie, com Avelino Ganzer

A sessão Passado Presente – Resistência Sindical tem a presença da arquiteta e política Clara Ant. O filme exibido após a entrevista com a convidada é o clássico brasileiro Eles não Usam Black-tie, de Leon Hirszman.

Com grande elenco, o drama é uma adaptação da peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri. A película apresenta as disputas ideológicas numa família de operários que lutam por melhores condições de trabalho, em plena ditadura militar.

O longa acompanha os desdobramentos de um movimento grevista em uma empresa. Um operário preocupado com sua namorada grávida decide se casar. Para não perder o emprego, ele resolve furar a greve liderada por seu pai. O fato provoca um conflito familiar que se estende às assembleias e piquetes.

Ao vivo e on demand

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.

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Serviço

Especial Passado Presente – Resistência Sindical – segunda a sábado, dias 1º a 6/5, às 22h na TV Brasil

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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