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Secel abre pesquisa online para conhecer empreendedores criativos negros de Mato Grosso

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A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) inicia nesta sexta-feira (05.05) a etapa online da pesquisa com empreendedores criativos negros de Mato Grosso. O diagnóstico é uma das ações do programa Báyò, que busca fomentar o desenvolvimento do afroempreendedorismo no Estado.

A pesquisa já foi realizada em dez municípios mato-grossenses em formato presencial. Agora, o mesmo formulário está disponível para que os empreendedores da economia criativa de todo o Estado possam fazer o preenchimento de forma online. O questionário vai ficar disponível até o dia 20 de maio pela plataforma https://formularios.cultura.mt.gov.br.

“Com os dados dessa pesquisa, conheceremos as demandas reais da população negra empreendedora no Estado, o que aumentará as condições para criar políticas públicas de economia criativa mais assertivas”, explica a superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa da Secel, Keiko Okamura.

Dentre os assuntos do questionário, são solicitadas informações sobre acesso a programas de fomento ao empreendedorismo, bem como de outros serviços e políticas públicas, como saúde, educação e saneamento básico.

Além do diagnóstico, o programa Báyò prevê a realização de formação teórica e prática em temas como gestão de negócios, empreendedorismo, economia criativa e inovação. O encerramento das atividades em 2023 se dará com um grande festival, que inclui exposição artística e feira de afroempreendedorismo no mês de outubro.

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“Política pública se faz com pesquisa, observando e entendendo a nossa sociedade. Uma das ações do programa é exatamente conhecer esses atores sociais e assim compreender os principais desafios. Por isso, contamos com as respostas dos empreendedores negros de Mato Grosso para nos ajudar a construir políticas cada vez mais plurais e democráticas”, enfatiza o secretário adjunto de Cultura da Secel, Jan Moura.

A execução da pesquisa é realizada pelo Centro Educacional Ataíse Rigo, com a participação de professores e bolsistas da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT). Todo o programa Báyò conta com o apoio do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), do Governo Federal.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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