MATO GROSSO
Hospital Metropolitano já realizou 342 cirurgias bariátricas em 2023
MATO GROSSO
No mês de março, o Hospital Metropolitano atingiu a marca de 100 cirurgias bariátricas por mês. Também foram realizadas 71 cirurgias bariátricas em janeiro e 76 em fevereiro.
A meta atual é de que o hospital realize até 130 procedimentos cirúrgicos desta especialidade por mês. “O nosso objetivo é dar celeridade aos procedimentos, reduzir a fila de espera e ofertar mais qualidade de vida aos pacientes que precisam da cirurgia”, avaliou o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo.
Entre janeiro e abril de 2023, também já foram realizadas 1.596 consultas com cirurgião bariátrico, 576 ultrassonografias, 416 espirometrias, 345 endoscopias e 120 colonoscopias.
Os pacientes bariátricos são encaminhados para o Hospital Metropolitano por meio do Sistema Estadual de Regulação (SISREG), conforme a disponibilidade de vaga.
A diretora da unidade, Cristiane de Oliveira, explica que, ao iniciar o atendimento, o paciente realiza a primeira consulta com o médico cirurgião e depois segue para consultas e exames com cardiologista, pneumologista, endocrinologista, nutricionista, psicólogo e psiquiatra.
“O acompanhamento pré-operatório é fundamental para a cirurgia bariátrica e, no Hospital Metropolitano, o paciente encontra uma equipe multidisciplinar preparada para auxiliar neste processo. O fluxo completo, entre a primeira consulta e a cirurgia, demora em média 45 dias”, explica a diretora.
Atualmente, o Hospital Metropolitano dispõe de 218 leitos, sendo 40 leitos de UTI Geral, 10 leitos de UTI Covid-19 e 168 leitos de enfermarias.
Além de atuar como referência para cirurgias bariátricas, o local também oferta as especialidades de ortopedia, cirurgia geral, urologia, neurologia clínica, neurocirurgia, clínica médica e atende demandas da Covid-19.
Fonte: Governo MT – MT


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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