MATO GROSSO
Sobrinho de vereadora é um dos presos por suposto envolvimento em furto e roubo de gado em Poconé.
MATO GROSSO
Três homens, suspeitos de fazerem parte de uma organização especializada em furtos e roubos de gado, foram presos nesta segunda-feira (15), em Poconé, (localizado a 102 km de Cuiabá). Informações preliminares indicam que um dos envolvidos seria sobrinho de uma vereadora de Várzea Grande.
Os detidos foram identificados como Oswaldo Prado Rocha, Alisson da Costa Guedes e Kenned de Arruda Otaviano. A ação policial ocorreu após os criminosos tentarem furtar um caminhão com 30 cabeças de gado de uma fazenda na região de Mata Cavalo, em Nossa Senhora do Livramento, no último sábado (13).
Oswaldo Prado Rocha é sobrinho da vereadora Rosy Prado (União Brasil). Ele ocupa atualmente cargo comissionado na prefeitura de Várzea Grande, como superintendente de Atenção Secundária, lotado na Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com o boletim de ocorrência, os suspeitos empreenderam fuga a bordo de um Volkswagen Nivus, percorrendo o Distrito de Cangas até chegarem à área urbana de Poconé, pela Rodovia Transpantaneira (MT-060), onde foram detidos.
Durante a abordagem, os policiais encontraram um compartimento oculto atrás do porta-luvas, no qual foram localizadas duas armas de fogo, sendo uma delas um simulacro, incluindo um carregador, e uma pistola da marca Taurus calibre 380, com um carregador e 11 munições.
Segundo o boletim, agentes do Grupo Especial de Fronteira e da Polícia Civil identificaram que os suspeitos também estiveram envolvidos no roubo de um caminhão carregado de gado ocorrido na Avenida Chapéu do Sol, em Várzea Grande. O veículo roubado teria passado pela região de Poconé em 19 de abril. As vítimas reconheceram um dos suspeitos. O Volkswagen Nivus vinha sendo monitorado desde então.
As investigações do crime estão sob responsabilidade da Polícia Civil.
Fonte: https://odocumento.com.br


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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