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Comissão recebe ministro de El Salvador para conhecer plano que reduziu homicídios no país

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados recebe nesta terça-feira (23) o ministro da Justiça e Segurança Pública de El Salvador, Gustavo Villatoro, que irá fazer uma apresentação sobre o Plano de Segurança do seu país. O encontro será às 10 horas, no plenário 6.

O deputado Osmar Terra (MDB-RS), que pediu a audiência, lembrou que há dois anos El Salvador era um país muito violento e já completou 300 dias sem homicídios.

O país adotou o Plano de Segurança de Controle Territorial e decretou estado de
emergência, que em sua quinta fase permitiu cercar vários municípios e comunidades em conflito com alta incidência de gangues e homicídios, levando milhares de criminosos à prisão.

Estado de emergência
“Segundo estatísticas da Polícia Nacional Civil (PNC), em áreas como
o município de Soyapango, a taxa de homicídios caiu para 3 mortes por 100 mil habitantes, quando no passado era de 73″, disse Terra.

“Se a tendência atual continuar, El Salvador poderá se tornar um dos
países mais seguros do mundo, com a prisão de mais de 61 mil pessoas,
considerando membros de gangues e suspeitos de colaboração. Algo que ajudou a garantir a redução desses números é a manutenção do estado de emergência, que no dia 27 de março do corrente ano completou um ano”, disse Osmar Terra.

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O regime de exceção adotado em El Salvador é criticado por organismos de defesa dos direitos humanos, mas conta com o apoio da população local.

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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