MATO GROSSO
Corpo de Bombeiros encerra treinamento para apoio em solo de operações aéreas
MATO GROSSO
O 2º Estágio de Apoio Solo para Operações Aéreas do CBMMT teve 40 horas/aulas, com a participação de 20 militares de várias unidades e dos Comandos Regionais. O treinamento teve como objetivo transmitir aos alunos conhecimentos da aviação em geral, assim como conhecimentos operacionais acerca da atividade de apoio solo para as operações aéreas e demais missões de combate aos incêndios florestais, onde o emprego de aeronaves de asa rotativa e fixa se façam necessárias.
Conforme o tenente-coronel BM Weber Dionísio Batista Júnior, o grupamento de aviação realiza anualmente a renovação dos seguros das aeronaves, contrato de combustível, contratação de pilotos para as operações aéreas na pré-temporada, aquisição de macacões, coturnos, e antes do início do período proibitivo são realizadas também manutenção dos aviões.
“ A somatória de custos para 2023 está na ordem de R$ 1,8 milhão. Agradeço o apoio do Comando do CBMMT, que por meio da DAI e DGE não medem esforços para a concretização das ações para podermos contribuir com a mitigação dos Incêndios Florestais”, disse.
O tenente-coronel informou que cada Regional do CBMMT recebeu um kit básico contendo: comunicação com rádios aeronáuticos, tanques flexíveis, moto bombas, conexões e EPIs para serem distribuídos a cada comando regional, e para que as aeronaves possam ser recepcionadas em diversos locais no Estado mais agilmente até o apoio solo e o caminhão de abastecimento dos Bombeiros chegar.
“Parabéns aos concludentes do 2º estágio de apoio solo, alunos dedicados, proativos, que entenderam a dinâmica que a atividade aérea requer que assimilaram a importância do trabalho deles na segurança e eficiência do emprego das aeronaves, confio nos senhores, e podermos realizar aquilo que foi treinado ao longo dessa semana nas operações”, destacou.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS5 dias atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS2 dias atrás
Dia do Médico: Desafios, avanços e a missão de cuidar
-
ARTIGOS5 dias atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama
-
ARTIGOS1 dia atrás
Canetas emagrecedoras: ortopedista alerta sobre impactos na coluna e nas articulações