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Órgãos de controle buscam subsidiar adoção de políticas públicas adequadas de sustentabilidade e mudanças climáticas, defende ministro

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As instituições superiores de controle estão numa posição estratégica para municiar o mundo, a sociedade e os governos com informações importantes para permitir a adoção de políticas públicas adequadas tanto em relação as questões gerais de sustentabilidade quanto às mudanças climáticas. A defesa foi feita pelo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler, durante o II Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas: Desenvolvimento e Sustentabilidade, nesta terça-feira (23).

Ao abordar o papel dos órgãos de controle na implantação das políticas públicas ambientais, o ministro salientou que as instituições superiores de controle não querem roubar ou invadir os espaços discricionários dos atores políticos eleitos pelo povo para adotar políticas públicas. “O que queremos é subsidiar os governos e a sociedade com informações realistas sobre o status quo das questões de sustentabilidade, em particular da questão da variação da temperatura mundial, e é isso que estamos empenhados”.

Tony Ribeiro/TCE-MT

Na ocasião, Zymler destacou que é preciso dividir a atuação dos órgãos de controle no atacado e no varejo. “Há um lado muito bonito, que são as grandes ações do TCU, em regime de coordenação com os tribunais de contas dos estados, controladorias e auditorias gerais de todo mundo, que busca realizar auditorias coordenadas em áreas protegidas e desenvolver ferramentas como a Climate Scanner, na tentativa de mapear no mundo a questão do aquecimento global. Essas são macro finalidades, que são obviamente importantíssimas para o TCU e para o mundo”.

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Por outro lado, continuou ele, há também uma atuação no varejo, que é o acompanhamento das compras governamentais sobre o prisma da legalidade, da legitimidade, da economicidade, da eficiência e da eficácia. “Aqui a gente está falando de controlar as compras governamentais levando-se em conta os critérios da sustentabilidade ambiental, de desenvolvimento nacional sustentável”.

Thiago Bergamasco/TCE-MT

Redução do Lixo em Pernambuco

Ao final da palestra do ministro, o auditor de controle externo do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) Pedro Coelho apresentou um trabalho exitoso realizado no estado, no qual foram eliminados todos os lixões até então existente.

II Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas

Realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), o encontro reúne pesquisadores e autoridades em nove painéis e quatro palestras nesta segunda e terça-feira e está sendo transmitido ao vivo pela TV Contas (Canal 30.2) e pelo Canal do TCE-MT no YouTube.

No primeiro dia, foram abordados temas como Estatuto do PantanalInsegurança Jurídica e Desenvolvimento Sustentável, os Desafios Ambientais dos Empreendimentos de Energia e a Transição Energética e Sustentabilidade na MineraçãoAlém disso, o repórter especialista em Meio Ambiente, Francisco José, ministrou a palestra “Preservar”.

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Para tanto, marcam presença autoridades como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, o presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), Cezar Miola, o presidente do TCE de Pernambuco (TCE-PE), Ranilson Ramos e do procurador federal membro da Advocacia Geral da União (AGU), Cezar Augusto Lima do Nascimento.

O Congresso conta com apoio da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), do Instituto Rui Barbosa (IRB), do Governo do Estado, da Assembleia Legislativa (ALMT), do Ministério Público do Estado (MPMT), do Senado Federal, do Instituto Nacional de Áreas Úmidas (Inau), da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).

Clique aqui e confira as fotos do evento.

 

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
Flickr: clique aqui

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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