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Ministro confirma recriação de diretoria da CGU que investiga casos de corrupção

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O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, confirmou nesta quarta-feira (31) que será recriada a Diretoria de Operações Especiais, responsável pela coordenação das investigações com a Polícia Federal sobre indícios de desvio de recursos federais.

Carvalho foi ouvido pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, a pedido do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES).

A diretoria foi transformada em uma coordenação na recente remodelação da estrutura interna do órgão feita pelo ministro. A medida foi criticada por deputados pelo receio de prejuízos ao combate à corrupção. Também houve questionamentos por parte de servidores da CGU.

“Operações Especiais vai ser uma diretoria. Ela deixou de ser uma diretoria, virou uma coordenação geral, mas nós já estamos recriando-a novamente. Isso é um compromisso com servidores da CGU”, disse Carvalho.

Ele afirmou ainda que a mudança de status da área de operações especiais não afetou as investigações sobre corrupção. Segundo Carvalho, nos três primeiros meses de governo a CGU aplicou R$ 63 milhões em multas contra empresas envolvidas. “É o maior valor já registrado em 100 dias de governo”, disse.

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O deputado Evair Vieira de Melo defendeu a recriação da diretoria. Ele chegou a questionar o ministro da CGU sobre a importância do combate ao desvio de recursos públicos no governo Lula. “A remodelação tem gerado preocupações sobre a eficácia desse órgão no combate à corrupção”, disse Melo.

Dosimetria
Durante a audiência pública, ministro defendeu a adoção de metodologias mais claras de dosimetria das penas contra empresas envolvidas em corrupção. O objetivo é evitar que a punição inviabilize o negócio. A medida foi defendida pelo deputado Jorge Solla (PT-BA).

“Os servidores de uma empresa não podem ser demitidos porque houve um caso de corrupção de um dirigente. O dirigente, sim. Se tem provas, tem que ser afastado, tem que ser preso”, disse Solla.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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