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Chico 2000 apresenta a Perri criação de comissão para garantir continuidade nos serviços e evitar retaliações

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Nesta quarta-feira (31), o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Chico 2000 (PL), entregou em mãos um ofício ao desembargador Orlando Perri, relator da ação da intervenção na saúde de Cuiabá, propondo a formação de uma comissão para acompanhar a devolução dos trabalhos da intervenção à administração municipal.

“É para acompanhar a transição da devolução do serviço à gestão municipal, com nomes indicados pela equipe interventora, visando garantir que não haja descontinuidade nos serviços prestados à população, retaliações de qualquer natureza e retrocesso das medidas implementadas pelo gabinete da intervenção”, argumentou Chico 2000.

A Comissão Conjunta seria composta por membros indicados pelo Gabinete de Intervenção e pela Prefeitura Municipal de Cuiabá, visando garantir o princípio da continuidade dos serviços públicos e, consequentemente, garantir a qualidade na prestação dos serviços de saúde.

Essa Comissão Conjunta seria coordenada pela Câmara Municipal de Cuiabá com membros indicados pelo Gabinete de Intervenção e Prefeitura de Cuiabá. Ela será monitorada por indicados pelo Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual e Assembleia Legislativa.

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Também foi proposto que seja firmado entre a Prefeitura Municipal de Cuiabá e o Governo do Estado de Mato Grosso, o compromisso de cumprimento das ações definidas pela Comissão Conjunta, com prazo razoável e determinado, sempre primando pela qualidade dos serviços de saúde.

O desembargador Orlando Perri destacou que o presidente da Câmara dos Vereadores trouxe ótimas sugestões e que serão analisadas.

“Estamos com o pedido de prorrogação da intervenção e encaminhamos o pedido para a manifestação do Tribunal de Contas do Estado. Estamos aguardando posição e depois tomar decisão a respeito. Evidentemente todas essas sugestões trazidas aqui pela presidência da Câmara serão analisadas e tenho absoluta certeza que muitas delas serão acolhidas para que possamos cuidar bem da saúde de Cuiabá”.

Sobre o pedido da prorrogação da intervenção, o desembargador disse que será analisado o que já foi feito pelo Gabinete de Intervenção, o que ainda tem para ser realizado precisa ser feito pela intervenção ou se pode ser devolvido para a gestão municipal.

O vereador Rogério Varanda (MDB) acompanhou o presidente da Câmara Municipal na agenda e disse que as ideias trazidas pelo Parlamento são para melhorar a saúde da capital.

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“Não temos que dividir, mas somar. É importante que todos, Poder Judiciário, Prefeitura, Governo do Estado, se unam para que a saúde funcione. É o povo que tem que ser agraciado pela saúde de Cuiabá”.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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