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Parceria entre Governo de MT e Amaggi levará empreendedorismo e inovação aos agricultores familiares

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O Governo de Mato Grosso assinou, nesta terça-feira (06.06), um termo de parceria com representantes da Amaggi, por meio da Fundação André e Lucia Maggi (Falm), para fortalecer a agricultura familiar no Vale do Rio Cuiabá. Por meio da parceria será desenvolvido projeto de empreendedorismo e inovação para atender 140 famílias.

O governador Mauro Mendes destacou que esse projeto vai possibilitar que as 140 famílias participantes tenham melhores condições de produzir e garantir o desenvolvimento da agricultura familiar na região. Segundo Mendes, a parceria trará caminhos eficientes para que essas famílias tenham resultados econômicos e na produção dos alimentos.

“Temos que ajudar a instigar o empreendedorismo no setor, que é fundamental para essa cadeia produtiva construir uma economia familiar mais próspera, com ganhos para eles e para toda a sociedade, e assim, também manter a juventude no campo. A única forma de reter os jovens é levando qualidade e resultado”, frisou o governador.

A cooperação será realizada no projeto “Agricultura familiar: fortalecimento dos agricultores do futuro do Vale do Rio Cuiabá e entorno”, realizado pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), e que conta também com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O objetivo do projeto é identificar ações para fortalecer a agricultura familiar na região do Vale do Rio Cuiabá e, como consequência, criar caminhos para a permanência da juventude no campo. Além disso, o Estado também pretende incluir mais trabalhadores rurais na formalidade, criar empregos e desenvolvimento local.

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Segundo o presidente da Empaer, Renaldo Loffi, esse é um projeto em parceria com instituições públicas e privadas que trará impactos positivos para a agricultura familiar do Vale do Rio Cuiabá, que conta com 14 municípios. “A iniciativa trará uma visão de empreendedorismo aos produtores, para que as propriedades se tornem sustentáveis e para trazer o jovem para a agricultura familiar”, pontuou.

A diretora de ESG, Comunicação e Compliance da Amaggi e executiva da Falm, Juliana Lopes, comentou a vontade da empresa em atuar para o desenvolvimento dos agricultores familiares, para contribuir com o crescimento, seja da produção, da questão socioeconômica ou dos jovens que ainda estão por vir na atividade. “A agricultura, seja ela em larga escala ou familiar, é um dos valores da Amaggi. O Estado está fazendo um grande avanço nessa área para que a população possa consumir os produtos locais”, disse.

Lucíola Magalhães, chefe adjunta do Centro de Pesquisa da Embrapa Territorial, pontuou que esse projeto trabalha inovação, com adoção de tecnologia, e transformação de vida. A Embrapa desenvolverá uma plataforma digital aberta com capacidade de congregar e organizar os dados dos 14 municípios-alvo. “Queremos reforçar que é uma satisfação colaborar com esse plano de inclusão dos produtores e desenvolvimento territorial da Baixada Cuiabana”, disse.

Presente no evento, a senadora Margareth Buzzetti lembrou da importância de parcerias entre a iniciativa privada e o setor público para o desenvolvimento do Estado. “Parabéns por esse ato, é assim que a gente vai avançando e dando um novo formato para a agricultura familiar”, reforçou.

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O deputado estadual Dr. João lembrou que a região do Vale do Rio Cuiabá importa os produtos da agricultura familiar de outros estados e disse que é gratificante ver um projeto que olhe para essas famílias. “Fico muito feliz em ver aqui hoje o público e o privado juntos nesse projeto. Espero que ele se estenda para outras regiões de Mato Grosso”, ponderou

O projeto tem como um dos produtos um diagnóstico com 140 famílias que trabalham com agricultura familiar nos municípios da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá e entorno, preferencialmente, organizadas em alguma associação ou cooperativa. O levantamento resultará no conhecimento daquilo que precisa ser feito para desenvolver a produção agropecuária na Baixada Cuiabana.

Os municípios que compõem a região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá e o entorno são: Nobres, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Chapada dos Guimarães, Acorizal, Jangada, Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Barão de Melgaço, Santo Antônio do Leverger e Campo Verde.

Também estiveram presentes no evento o deputado federal Abílio Brunini; o deputado estadual Wilson Santos; os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil), Laice Souza (Comunicação), coronel PM César Augusto Roveri (Segurança Pública); o consultor da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão, Luiz Antônio Pagot; e outros representantes dos órgãos e empresa que firmaram a parceria.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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