MATO GROSSO
Vereadores criticam Secretaria de Obras por má qualidade em pavimentações asfálticas em Várzea Grande
MATO GROSSO
Os vereadores várzea-grandenses criticaram a atuação da Secretaria de Viação Obras e Urbanismo na questão da pavimentação asfáltica. Os parlamentares também aprovaram um requerimento o qual pede informações de todas as obras do município nos últimos cinco anos.
O presidente da Comissão de Obras da Câmara Municipal, o vereador Rogério de França Martins – Rogerinho da Dakar (PSDB), relata que há empresas vencedoras de licitações que executam obras de péssima qualidade.
“Deixo meu repúdio, há empresas que fazem péssimo serviço. Um exemplo é a Leão Marcondes, que está fazendo a pavimentação no bairro Manaíra. A empresa teve a capacidade de fazer o asfalto em apenas um lado da rua e não fez o outro, pois aquelas famílias sonham há anos pela pavimentação. Não podemos deixar que empresas mandem e desmandem no município. Ela merece ser inidônea”, relata Dakar.
O presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, o vereador Pedro Paulo Tolares – Pedrinho (UB), diz que obras de péssima qualidade prejudicam ainda mais a vida da população. “As empresas estão colocando manilhas e fazendo terraplanagem que são as partes mais baratas para o asfaltamento. Há empresas que não têm condições de terminar a obra, principalmente na parte mais pesada, isto está errado. Se não corrigir esses problemas, não terá o apoio desta Casa de Leis. Todos nós queremos obras que atendam os nossos munícipes”, disse Tolares.
O líder do Poder Executivo e membro da Comissão de Obras, o vereador Cleyton Nassarden Guerra – Sardinha (PTB), relata que a população merece mais qualidade nas obras. “Os moradores merecem respeito, pois pagam os seus impostos. O secretário de obras deve explicações para nós e para os munícipes. Na última legislatura, o secretário foi convocado por mim várias vezes, mas agora parece que não quer mais atender aos vereadores por conta das cobranças”, falou Nassarden.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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