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Inteligência artificial proporciona maior segurança e transparência no serviço de vistoria veicular em MT

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Como forma de dar mais celeridade, transparência e segurança nos processos e procedimentos da vistoria veicular em Mato Grosso, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) implantou um sistema eletrônico de inteligência artificial que está sendo utilizado pelas empresas de vistoria credenciadas junto ao órgão.

Em todo o Estado, as vistorias são realizadas em meio eletrônico, através de aplicativo próprio do Detran-MT, que foi desenvolvido pela Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI). Já na vistoria veicular realizada nas empresas credenciadas, o aplicativo foi desenvolvido por empresas de sistemas de informática e homologados pelo Detran-MT, através de realização de prova conceito.

O serviço de vistoria pelas empresas credenciadas é iniciado com a validação facial, em tempo real, do vistoriador e do condutor do veículo a ser vistoriado. É feita a leitura eletrônica da placa do veículo, do OCR (Reconhecimento de Caractere Óptico) do chassi e do número do motor. O sistema permite ao Detran o georeferenciamento para identificação em tempo real do horário e local onde está sendo realizada a vistoria pelas empresas.

“São etapas e requisitos de segurança importantes, que reduzem a chance de fraudes e erros, tornando o serviço de vistoria mais seguro e transparente”, reforçou o diretor de Habilitação e Veículos do Detran-MT, Alessandro de Andrade.

De acordo com Alelssandro, há pouco tempo, o serviço de vistoria era feito em laudos de papel. O Detran, então, buscou alternativa para fazer a vistoria no formato digital.

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O presidente da Autarquia, Gustavo Vasconcelos, ressaltou a importância do sistema eletrônico para as etapas da vistoria e destacou que, desde o início da atual gestão, o Detran vem buscando o auxílio da tecnologia para dar mais segurança, transparência e celeridade na entrega dos serviços à população mato-grossense.

“Tivemos muito apoio do Governo do Estado, desde o início da atual gestão, para que pudéssemos aprimorar os serviços que o Detran entrega a população diariamente. Desde 2019 estamos fortalecendo os processos utilizando de recursos tecnológicos. Iniciamos com a formação de condutores, com a implantação do sistema de telemetria em todos os veículos das autoescolas bem como o monitoramento das aulas teóricas e práticas, através da biometria e reconhecimento facial. Depois, implantamos um sistema tecnológico no serviço de emplacamento de veículos, pelo qual conseguimos evitar a clonagem de placas. E agora estamos implementando essa tecnologia a fim de aprimorar e garantir mais segurança nas vistorias veiculares realizadas pelas empresas credenciadas”, elencou o presidente.

Segundo Vasconcelos, o objetivo do Detran com todos os avanços é garantir a segurança viária, seja na formação dos condutores, na identificação veicular, quanto na vistoria.

“Quando uma empresa credenciada aprova uma vistoria realizada de forma inconsistente, em um veículo sem condições de trafegabilidade, coloca-se em risco todo o trânsito, ou seja, os pedestres, outros motoristas e o próprio motorista dono do veículo vistoriado de forma irregular”, observou.

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Vistoria veicular
A vistoria veicular é um procedimento obrigatório no momento da compra, venda ou transferência do veículo. O serviço pode ser realizado nas unidades do Detran-MT ou por empresas credenciadas pelo órgão que tenham contratado empresa desenvolvedora de aplicativo de vistoria e que esteja homologada pelo Detran/MT.

Atualmente, três empresas estão aptas e credenciadas para realizar o serviço de vistoria eletrônica em Mato Grosso. São elas: Qualit Inovações LTDA, Wino Interativa LTDA e S2V Soluções em Vistoria Veicular LTDA.

O objetivo da vistoria é verificar a autenticidade da identificação do veículo e de sua documentação, legitimidade da propriedade, se o veículo dispõe de equipamentos obrigatórios e se estes estão funcionando; alterações das características originais do veículo e de seus agregados. Caso constatada alguma alteração, deve-se verificar se esta foi autorizada, regularizada e se consta no prontuário do veículo junto ao Detran-MT.

Somente este ano, de janeiro a abril, foram realizadas 191.936 vistorias veiculares pelo Detran e por empresas credenciadas em todo o Estado.

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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