POLITÍCA NACIONAL
Deputados defendem criação do Dia Nacional da Imigração Grega, em 21 de setembro
POLITÍCA NACIONAL
Os deputados Dr. Frederico (Patriota-MG) e Dr. Zacharias Calil (União-GO) defenderam a criação do Dia Nacional da Imigração Grega, durante audiência pública realizada na quarta-feira (21) pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.
A data será comemorada no dia 21 de setembro, conforme projeto de lei a ser apresentado na Câmara. A legislação atual exige a realização de audiência ou consulta pública envolvendo amplos setores da população para a criação de data comemorativa, por esse motivo a audiência foi reaalizada.
Michel Afif Maguel, que representou a Prefeitura de Goiânia e a Sociedade Beneficente Ortodoxa na audiência, disse que, atualmente, de acordo com estimativas de associações e comunidades helênicas brasileiras, existem aproximadamente 50 mil imigrantes gregos no Brasil. Esse número engloba cidadãos gregos e descendentes até a quarta geração.
Para o deputado Dr. Frederico, que propôs a realização da audiência, a presença da cultura grega no Brasil é de fundamental importância. “O Brasil é um país com uma história muito importante, apesar de curta, e sempre aprende com a história grega. A Grécia é o primeiro país democrático do planeta, e receber a comunidade do berço da democracia mundial é uma honra muito grande”, afirmou.
Para o deputado Dr. Zacharias Calil, estreitar laços com a comunidade grega no país significa prosperidade para os brasileiros e os gregos no Brasil. “É necessário facilitar os meios para o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e Grécia, buscando novas oportunidades para intercâmbios econômicos e parcerias entre as nações”, diz Calil. Ele informou que vai propor ao presidente da Câmara a criação de um grupo parlamentar de amizade Brasil-Grécia.
Para o presidente da Federação das Comunidades Helênicas no Brasil, Stayros Kyriopoulos, a relação entre os países já é realidade. “A marca da identidade desses imigrantes continua colorindo a vida brasileira com as suas tradições. O saber milenar nas capitais e em pequenas cidades onde fincaram suas raízes contribui para a diversidade cultural do nosso imenso país acolhedor, construindo pontes entre Brasil e Grécia”, afirmou.
Também participaram da audiência o presidente da associação Helênica de Goiás e secretário da Federação das Comunidades Helênicas do Brasil, Mateus Constantin Penna, e também os embaixadores do Chipre e da Grécia no Brasil, Evagoras Vryonildes e Ioannis Tzóvas Mourozis, respectivamente.
Reportagem – Audrey Rodrigues
Edição – Wilson Silveira
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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