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Tecnologia e qualificação nortearam apresentações da manhã no 2º LabTCs

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Desenvolvimento de soluções tecnológicas e capacitação de membros e servidores foram os pontos de destaque das quatro experiências apresentadas na Sala 11, durante o segundo dia do 2º Laboratório de Boas Práticas (2º LabTCs), que ocorre no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá (MT).

A organização do evento é da Atricon e do TCE de Mato Grosso, com apoio do Instituto Rui Barbosa, da Abracom e do CNPTC. No decorrer da programação, há palestras e oficinas sobre 70 boas práticas desenvolvidas pelos órgãos de controle e catalogadas pelo projeto Marco de Medição de Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC).

Em cinco salas, os projetos foram apresentados simultaneamente nesta manhã. Na sala 11 houve as seguintes exposições: “Mentoria a novos gestores, a gestores veteranos e membros da equipe”, “Programa Qualis+ TCE”, “Residência em Tecnologia da Informação” e “Avaliação e capacitação de Controles Internos Municipais”.

Mediando os trabalhos, a conselheira do Tribunal de Contas do Ceará (TCE-CE), Soraia Thomaz Dias Victor chamou a atenção para o foco das cortes de contas na orientação de políticas públicas. Como se faz isso sem conhecimento aprofundado sobre as temáticas? Isso não é simples e leva tempo, e essas demandas se tornarão crescentes na medida em que os Tribunais entrarem mais ainda de cabeça nesta missão, que está no escopo constitucional da nossa atuação”, disse.

TCM-SP – Mentoria a gestores

Gestora das Relações do Trabalho do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP), Luiza Hruschka apontou a importância do diagnóstico e do planejamento e falou sobre como os líderes podem conhecer melhor suas equipes para que assim, possam motivá-las à ação.

“A liderança engaja as pessoas, a liderança é você entender o comportamento, o perfil da equipe. Com isso é possível motivar e mover o colaborador à ação. Esse é o grande objetivo de trabalhar as questões comportamentais para gestão.

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De acordo com ela, a mentoria  é uma abordagem de orientação profissional e pessoal, na qual um profissional com larga experiência teórica e prática, que é o mentor, auxilia uma pessoa com menor experiência e conhecimento. “Aí você vai me dizer que essa pessoa com menor conhecimento é o novo. Mas não necessariamente  . Muitas vezes o veterano também tem dúvidas, tem lacunas no desenvolvimento da sua competência.“

TCE-PI – Programa Quali+ TCE

Foto: Thiago Bergamasco/TCE-MT

A auditora de controle externo e diretora da Escola de Gestão e Controle do Tribunal de Contas do Piauí (TCE-PI), Maria Valéria Santos Leal, falou sobre convênio firmado com a Universidade Federal do Piauí (UFPI) para qualificação de membros e servidores em programas de pós-graduação stricto sensu, em níveis de mestrado e doutorado.

“O Tribunal criou uma diretoria de fiscalização de políticas públicas, como saúde, educação e segurança, e, para entrar nesse nível de fiscalização, sentiu a necessidade de aprofundamento nessas áreas. E ninguém melhor que a Universidade para compartilhar conosco esse conhecimento.”

Assim, uma quantidade de vagas é destinada aos servidores do órgão, que passam por processo seletivo da instituição de ensino e têm acesso ao programa custeado pelo órgão. Segundo a diretora, em casos de eventuais desistências o valor investido pelo Tribunal deve ser ressarcido pelo aluno.

“Ao longo do processo identificamos a necessidade de oferta de cursos preparatórios para a seleção especial, em razão das dificuldades dos servidores na elaboração de projetos de pesquisa compatíveis com os padrões demandados pela UFPI. Outro resultado importante foi a adoção de soluções tecnológicas junto à TI”, afirmou.

TCE-RN – Residência em Tecnologia da Informação

Foto: Thiago Bergamasco/TCE-MT

Também em parceria com a Universidade, o Tribunal de Contas do Rio Grande Norte (TCE-RN), oferece curso de pós-graduação lato sensu no Programa de Residência em Tecnologia da Informação, com formação teórica e prática em ambiente de Tecnologia da Informação (TI).

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O convênio, firmado com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi apresentado pelo auditor público externo Vinícius José Miranda Toscano de Brito Filho.  “O objetivo é capacitar os residentes academicamente com atividades práticas. O programa é semelhante à residência médica, embora não seja obrigatório.”

O programa promove atividades que abrangem soluções de Business Intelligence (BI) e desenvolvimento de software e já rendeu à Corte de Contas  potiguar mais 30 produtos. “O foco é criar equipes para o desenvolvimento de produtos para o tribunal, acelerando nossa evolução teológica”, explicou.

Sobre as lições aprendidas, Vinícius destacou a relevância de um processo de desenvolvimento de software bem definido e a disponibilização de analistas para liderar as turmas. “Foi de uma lacuna de conhecimento técnico e comportamental que pensamos nestas figuras que lideram as equipes de desenvolvimento.”

TCM-GO – Avaliação e capacitação de controles internos municipais

A iniciativa, apresentada pela superintendente da Escola de Contas do TCM de Goiás, Vivian Borin Borges, transformou o exercício da função de controle interno nos municípios do estado, integrando o conhecimento com os auditores e proporcionando o aperfeiçoamento do trabalho na gestão municipal.

“Cerca de 80% do interesse dos controladores eram as licitações, que é onde eles mais trabalham. Com isso, outras atividades importantes, que também fazem parte da função do controlador, estavam ficando de lado. Muitos não sabiam, por exemplo, que o acompanhamento patrimonial também era sua atribuição.”

Nesse sentido, a Avaliação e Capacitação de Controles Internos Municipais do TCMGO vem garantindo a eficiência, a transparência e o controle adequado dos recursos públicos nos municípios goianos.

“Nós fornecemos aos controles internos as ferramentas necessárias para um desempenho eficiente. Por meio dessa integração, os controladores internos são municiados com conhecimentos atualizados, que contribuem para o aprimoramento de suas atividades”, concluiu Vívian.

TCE

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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