MATO GROSSO
Falta de aterro para “bota-fora” em Cuiabá pode ser resolvida com interferência do MP
MATO GROSSO
Para contemporizar a situação entre os empresário de bota-fora e a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), o Ministério Público (MPMT) deve interferir e editar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a prefeitura determinando o provimento de licenças na Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) por parte da instituição contratada pelo Executivo para que os caçambistas tenham um local definitivo para descarregar resíduos.
Após uma greve dos proprietários de empresas que deixou a cidade repleta de entulhos, a prefeitura assumiu uma providência paliativa, liberando o Ecoparque Pantanal para receber uma parte da classe de resíduos. O MP busca ampliar esse atendimento, pressionando o diretor-geral da Limpurb, Júnior Leite, e o gestores do Alencastro para uma solução definitiva.
A data da conversa ainda não foi confirmada, mas além de representantes do MP, sentarão à mesa lideranças da Câmara Municipal, Assembleia Legislativa (ALMT), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável e Sema.
Júnior Leite foi alvo de reclamações do vice-prefeito José Roberto Stopa (PV). O segundo homem de Emanuel Pinheiro (MDB) tem pedido mudanças na estrutura da Limpurb para assegurar a prestação de serviços. Leite reconhece a necessidade de providenciar o descarte em consonância com a legislação ambiental.
“É um trabalho de várias mãos. São produtos nocivos à saúde e que precisam ser separados para que tenham a destinação correta”, falou Júnior.
HNT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Kickboxing: a arte marcial que transforma vidas e agora projeta Mato Grosso no cenário nacional
-
MATO GROSSO12 horas atrás
“Churrasco da Construção” une setor de materiais e atrai mais de 600 participantes em Várzea Grande
-
MATO GROSSO14 horas atrás
Condomínio residencial clube ganha destaque em meio à valorização do mercado imobiliário em Cuiabá
-
MATO GROSSO11 horas atrás
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura