POLITÍCA NACIONAL
Ex-chefe da PM-DF diz que Abin avisou das invasões às 10h do dia 8 de janeiro; assista
POLITÍCA NACIONAL
O ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Eduardo Naime afirmou há pouco na CPMI do 8 de Janeiro que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) avisou “claramente” que havia ameaças de invasão e depredação das sedes dos três Poderes às 10h da manhã do dia 8 de janeiro. Ele disse que não entendia por que nenhuma providência foi tomada.
O alerta da Abin foi dado em um grupo de Whatsapp para diversos órgãos da área de inteligência, mas seu departamento não estava nesse grupo. Ele disse que não sabe se a informação chegou ao secretário interino de Segurança Pública do DF, que passou o dia traquilizando o governador do DF, Ibaneis Rocha, afirmando que a manifestação era pacífica e estava tudo sob controle.
Naime disse que estava em férias e que foi convocado para trabalhar por volta das 16h e chegou à Esplanada dos Ministérios por volta das 17h30.
Naime, que foi convocado para prestar depoimento na condição de testemunha, apresentou um atestado médico para justificar sua ausência na sessão marcada para esta tarde, no entanto o militar mudou de ideia e decidiu comparecer à reunião.
Essa decisão ocorreu depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar que Naime prestasse depoimento, em resposta a pedido da defesa do depoente, que alegava problemas psicológicos do militar.
Em resposta à senadora Eliziane Gama, que questionou sobre a justificativa dessa mudança, Naime disse que compareceu “espontaneamente, mesmo não estando na melhor performance emocional que poderia estar”.
Naime está preso desde fevereiro e é investigado no STF no inquérito sobre possível omissão de agentes de segurança pública diante dos atentados de 8 de janeiro.
Mais informações a seguir
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Geórgia Moraes
Fonte: Câmara dos Deputados
GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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