Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Julho inicia com mais um recuo no valor da cesta básica em Cuiabá

Publicados

MATO GROSSO

A primeira semana de julho registrou recuo de 0,69% no valor da cesta básica cobrado em Cuiabá ante a semana anterior, contabilizando, assim, o segundo recuo consecutivo no preço do mantimento. Ao custo de R$ 753,88, a cesta está 7,94% maior que o observado no mesmo período do ano passado, quando custava R$ 698,42. Valor atual foi ‘puxado’, principalmente, pela manteiga, banana e batata.

O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, explica que “a variação para menos no preço da cesta básica, registrada pela segunda semana consecutiva, pode significar uma facilidade na organização de consumo das famílias, uma vez que os preços apresentam variações de menor intensidade na capital do estado”.

Cunha destaca os principais itens que contribuem na elevação no preço no comparativo anual, que chega a uma diferença nominal de R$ 55,46. “A diferença no preço da cesta, quando comparada ao mesmo período do ano passado, foi incentivado pela maioria dos produtos que compõem o mantimento, sendo os mais expressivos, a manteiga, a banana e a batata, com crescimento de 62,93%, 46,03% e 34,35%, respectivamente”.

Leia Também:  Ager adere ao Programa de Integridade do Estado

Apesar de ser um dos produtos com maiores variações no preço, a batata registrou, nesta semana, forte recuo em seu preço – o segundo consecutivo. A retração observada foi de -7,89% ante a semana anterior e de -13,38% no acumulado de duas semanas.

A banana também segue em tendência de queda, de -1,37%, nesta semana e acumula no período de três semanas uma retração de -2,81% em seu preço. Conforme análise do IPF-MT, tal movimento pode ser motivado pelo aumento da variedade ofertada nas regiões produtoras, uma vez que há um maior volume do produto e uma demanda enfraquecida.

Com relação à manteiga, foi observado uma elevação no preço de 0,81%, reforçando a tendência de aumento no custo de produção, que já é observado no longo prazo. Esse impacto sobressai às quedas pontuais observadas no leite, seu principal insumo, que recuou 0,35% no comparativo semanal e registra uma retração de 1,91% em um ano.

Com informações Assessoria

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

Publicados

em

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

Leia Também:  Governo retoma visitas presenciais nas unidades prisionais de Mato Grosso

“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA