MATO GROSSO
Instituto Ciranda celebra 20 anos de história na música com apresentação em Cuiabá
MATO GROSSO
“Será uma noite de celebração. O evento marca os 20 anos do Instituto Ciranda e dez anos de estrada da Orquestra CirandaMundo. O concerto tenta sintetizar o que foi o Ciranda nesse período, e a proposta artística é apresentar um diálogo entre a música popular e a tradicional”, explica o maestro Murilo Alves, diretor artístico e presidente do Instituto Ciranda.
A abertura trará uma versão fantasiosa do Hino Nacional, músicas tradicionais de orquestra, canções regionais de rasqueado e outras músicas mais populares que integram o repertório da CirandaMundo. O concerto terá participação especial dos ex-alunos Phellyphe Sabbo e Lindi Mariani, que se destacam hoje em carreiras consolidadas.
A convidada Phellyphe começou a estudar música na escola, depois no Projeto Ciranda e cursou graduação de Música na UFMT. “Eu e outros alunos da minha época ficamos muito gratos, pois não tínhamos a noção do que estava se construindo. Que a sociedade mato-grossense reconheça cada vez mais esse grande movimento social musical. E agora é uma felicidade compartilhar conhecimento com alunos da nova geração”, destaca Phellyphe.
Instituto Ciranda
Criado em fevereiro de 2003, o Instituto Ciranda – Música e Cidadania tem desenvolvido ações ligadas à educação e cultura, utilizando a música como ferramenta de cidadania. Pela instituição, já passaram mais de 20 mil alunos, que hoje atuam profissionalmente em orquestras, escolas e outras organizações musicais espalhadas pelo Brasil e o mundo.
Atualmente, a instituição atende cerca de 800 crianças, adolescentes e jovens de diferentes classes sociais e cidades mato-grossenses. Além de aulas práticas, também são ofertados conteúdos teóricos, métodos e partituras.
A instituição conta com três orquestras para aprendizes em diferentes níveis (Cirandinha, Primeira Ciranda e CirandaMundo). Essa proposta inclusiva tem possibilitado que muitos alunos continuem os estudos musicais em universidades do Brasil e exterior.
Além da Secel-MT, o Instituto Ciranda conta com parcerias para a manutenção dos programas. Entre as instituições e empresas estão Bom Futuro, Eletrobrás Furnas, Energisa, Eletrobrás Eletronorte, Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão, Instituto Saga e Instituto Sicoob. (Com informações da Assessoria)
Serviço | Concerto 20 anos do Instituto Ciranda e 10 anos da Orquestra CidandaMundo
Data: Sexta-feira (07.07), às 20h
Local: Teatro Zulmira Canavarros
Ingresso: 1 kg de alimento não perecível + R$ 2,00
Contato do Instituto Ciranda: (65) 3623-1239 ou (65) 9.9213-5964
Fonte: Governo MT – MT


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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