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Projeto remaneja recursos para a área de segurança nuclear no Orçamento de 2023

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POLITÍCA NACIONAL

O Congresso Nacional analisa projeto de lei (PLN 14/23) que abre crédito suplementar no Orçamento de 2023 de R$ 25,9 milhões para os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; e das Mulheres. De autoria do Poder Executivo, a proposta destina a maior parte dos recursos para manutenção e funcionamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e para cooperação internacional.

Segundo a justificativa do projeto, no Orçamento de 2023 foram alocados recursos na nova Agência Nacional de Segurança Nuclear que deve receber parte das funções da Cnen. Mas essa agência, denominada Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), ainda não foi criada porque falta a nomeação do diretor-presidente. Desta forma, o projeto apenas transfere os recursos da agência para a Cnen.

No caso do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, será atendido compromisso assumido pelo governo junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos para reparação às comunidades quilombolas de Alcântara, no Maranhão.

Já no Ministério das Mulheres, o dinheiro vai viabilizar a execução de políticas relacionadas ao enfrentamento à violência contra as mulheres, entre outras atividades.

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Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, pelo Plenário Congresso Nacional.

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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