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Frio faz São Paulo liberar abrigo emergencial no Metrô

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O governo de São Paulo abrirá o abrigo emergencial para a população em situação de rua da capital nos dias 13, 14 e 15 de julho – desta quinta-feira a sábado. O serviço é oferecido durante o período das baixas temperaturas na Estação Pedro II, da Linha 3 – Vermelha do Metrô. 

Alerta da Defesa Civil prevê frio e temperatura mínima de 8°C na capital paulista e Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) durante as madrugadas de sexta, sábado e domingo. O abrigo na estação Pedro II funciona sempre que são emitidos alertas de temperaturas iguais ou inferiores a 10°C. 

O espaço tem capacidade para abrigar até 100 pessoas por dia, entre 19h e 8h da manhã do dia seguinte. Serão disponibilizadas camas de campanha, colchões, cobertores e roupas de frio arrecadadas pela Campanha do Agasalho, do Fundo Social de São Paulo. Banheiros químicos também foram instalados para uso dos abrigados.  

Os acolhidos receberão marmitex no jantar, no próprio abrigo, e fichas para tomar café da manhã no restaurante Bom Prato da rua 25 de Março.  

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As pessoas em situação de rua poderão levar seus animais e será servida ração, mas o governo informou que o abrigo não comporta grandes volumes como carroças ou carrinhos. Também não será permitida a entrada com bebida alcoólica. 

Mais frio

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo, as próximas madrugadas serão geladas. A média da temperatura mínima oscila em torno de 9°C e, nos bairros mais distantes do centro expandido, as mínimas serão mais baixas. A sensação térmica será ainda mais baixa devido aos ventos.  

Um ciclone extratropical, área de baixa pressão, sobre o Rio Grande do Sul gerou uma frente fria que passou rapidamente na última madrugada em São Paulo, informou o CGE. Durante a madrugada, as maiores rajadas de vento chegaram a 65 km/h às 4h, na região do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. No aeroporto de Congonhas, na zona sul, os ventos mais fortes chegaram a 57,4 km/h às 3h34. 

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Ainda segundo o órgão, esses ventos intensos foram ocasionados pela combinação de frente fria e a borda do ciclone que está com o seu centro sobre o litoral gaúcho.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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