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Aeroporto paulista tem rajadas de vento de 72 quilômetros por hora

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As rajadas de vento que atingem nesta quinta-feira (13) a cidade de São Paulo, em razão do ciclone extratropical presente no Sul do país, alcançaram, ao meio-dia, 72,2 quilômetros por hora (km/h) no Aeroporto de Congonhas, na zona Sul da capital paulista. A informação foi dada pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura de São Paulo.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), desde o período da manhã, foram registradas seis arremetidas devido aos ventos fortes no aeroporto. Às 14h45, não havia nenhum voo atrasado.

A estação meteorológica de Santana, na zona norte da capital paulista, também foi atingida por ventos fortes, com rajadas de 70km/h às 10h. No aeroporto internacional de Guarulhos (Cumbica), as rajadas chegaram a 62,6 km/h, às 12h. 

Segundo a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto internacional, devido às condições meteorológicas adversas, três voos tiveram as rotas alternadas na manhã de hoje para outros aeroportos, mas já retornaram para Guarulhos. Às 15h, o aeroporto estava operando normalmente para pousos e decolagens.

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A Defesa Civil de São Paulo alerta que o vento forte pode tombar árvores, causar danos às plantações e derrubar a fiação elétrica, provocando interrupções no fornecimento de energia elétrica e nas comunicações telefônicas. O vento também pode danificar habitações mal construídas e provocar destelhamento em edificações.   

Com a condição de vento forte, a Defesa Civil recomenda às pessoas a não praticar esportes aquáticos ou influenciados pelo vento, como surf, windsurf, kitesurf, rapel e rafting. Outra recomendação é procurar abrigo seguro, evitando árvores ou coberturas metálicas frágeis; manter distância de janelas, vidros e objetos perfurocortantes e não fazer trabalhos com andaimes e encaixes metálicos.    

Também deve-se evitar estacionar veículos perto de cabos elétricos, torres de transmissão, árvores, outdoors e outras estruturas que não pareçam seguras.  

Frio

Além do vento forte, a capital paulista deve ter madrugadas frias nos próximos dias. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de São Paulo decretou hoje estado de alerta para baixas temperaturas em toda a capital paulista.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas, as próximas madrugadas serão geladas: a média da temperatura mínima deverá chegar a 9°C. Nos bairros mais distantes do centro da cidade, as temperaturas deverão ser ainda mais baixas.

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Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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