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Eletronuclear pretende melhorar comunicação em casos de vazamentos, afirma deputado

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Em audiência da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados na Câmara de Vereadores de Angra dos Reis (RJ), o deputado Max Lemos (PDT-RJ) afirmou que a Eletronuclear assumiu o compromisso de melhorar a comunicação em casos de vazamentos, mesmo os que não representam ameaça ao meio ambiente. A comissão foi ao local para analisar os impactos das usinas nucleares instaladas na região.

Em março deste ano, a Eletronuclear foi multada pelo Ibama por causa de descarte irregular de material radiativo no mar e por não ter comunicado o acidente para os órgãos ambientais.

Em maio, o presidente da Eletronuclear, Eduardo Grivot, participou de audiência na Comissão de Minas e Energia na Câmara e afirmou que as usinas Angra 1 e Angra 2 passam por manutenções rigorosas seguindo planos nacionais e internacionais de segurança.

“É um reforço de criação de uma cultura de segurança que venha garantir que todo esse conceito de segurança da área nuclear, que é tão importante, seja internalizado em todos os processos”, disse Grivot.

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Segundo ele, essa revisão envolve uma análise abrangente de fatores culturais que podem afetar a segurança, incluindo liderança, comunicação, aprendizado organizacional e tomada de decisão e responsabilidade individual.

“A questão é que precisa melhorar a comunicação, tem que de verdade fazer a reparação dos seus equipamentos dentro das datas conferidas e cumprir as suas obrigações”, reforçou o deputado Max Lemos. “Porque, apesar de todo o aspecto técnico de segurança que ela gera, ela tem sempre seus problemas e tem as compensações legais para serem feitas. E não adianta ficar aqui dizendo que, por tudo isso, não vai indenizar as cidades”, disse, referindo-se a outro ponto discutido durante a reunião: a falta de pagamento do acordo realizado entre a Eletronuclear e as prefeituras dos municípios da região.

Max Lemos afirmou ainda que é preciso concluir a construção da usina de Angra 3, para que os recursos investidos até agora não se percam. Em relação a acidentes nucleares, ele destacou que as usinas nucleares em funcionamento no Brasil atendem a padrões internacionais de segurança e não representam risco para a população.

Divulgação
Audiência pública na Câmara Municipal de Angra dos Reis

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Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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