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Força-tarefa apreende 870 quilos de entorpecentes e prende dois suspeitos de tráfico de drogas

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Força-tarefa que ocorreu na manhã desta segunda-feira (17.07), na cidade de Sapezal (480 km distante de Cuiabá), resultou na apreensão de 870 quilos de entorpecentes e duas caminhonetes. O valor total do prejuízo ao tráfico é de R$ 19 milhões.

A ação foi realizada em conjunto com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), 6º CIPM-MT, 22º CIPM de Força Tática, Polícia Federal e o Pelotão de Campos de Júlio (12° Comando Regional).

A apreensão ocorreu após denúncias de movimentação clandestina na pista de pouso de uma fazenda próxima ao município.

No local, as equipes da 6º Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM-MT) capturaram o primeiro suspeito, que atuava como batedor, juntamente com um rádio comunicador em uma caminhonete Fiat Strada.

Na sequência, os policiais também localizaram um segundo suspeito dirigindo uma caminhonete Hilux. No veículo havia 871 quilos de pasta base e cloridrato de cocaína divididos em 20 fardos grandes.

Mais tarde, durante novas diligências, a equipe do 7º Comando Regional se deparou com um possível integrante da organização criminosa.

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O suspeito entrou em confronto armado com a polícia, que revidou. Ele foi baleado e posteriormente socorrido, mas não resistiu e faleceu no Hospital Municipal de Sapezal.

Diante dos fatos, os suspeitos, o entorpecente e os veículos foram levados para a Delegacia da Polícia Federal de Cáceres.

*Sob supervisão de Fabiana Mendes

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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